A verminose é uma patologia muito comum em cães e gatos e pode ocasionar sérios problemas, incluindo riscos à vida dos animais. Trata-se de um perigo silencioso, muitas vezes difícil de perceber.
Mesmo os animais de estimação bem cuidados estão expostos à patologia. A contaminação de cães e gatos pode ocorrer pela água, alimentos, passeios e contato com outros bichos. Os filhotes estão mais expostos à contaminação de vermes devido à transmissão da mãe para as crias na hora do parto ou amamentação.
Os vermes podem ser encontrados no intestino, coração, estômago, esôfago, pulmão e rins. Os mais comuns são os que acometem o sistema gastrointestinal; por isso os sintomas mais frequentes são a diarreia e o vômito.
O exame de rotina é fundamental para que o veterinário faça um "check-up" no animal e diagnostique uma eventual verminose. Alguns bichos não apresentam sintomas de verminose, principalmente quando a doença está no início, portanto a avaliação clínica é importante.
Caso a pessoa seja dona de mais de um animal, de espécies diferentes, é necessário vermifugá-los ao mesmo tempo (com produto específico a cada espécie) para evitar a recontaminação.
A vermifugação deve ser feita periodicamente, pelo menos de 3 em 3 meses. Mas na hora de vermifugar, é importante levar em conta várias características do pet, como o porte (pequeno, médio, grande), espécie, e até a quantidade de pets que vivem juntos. Dependendo do tipo de vida do animal, o médico veterinário responsável pode orientar com maior precisão a frequência de uma nova vermifugação.
Outra dica importante é manter o ambiente sempre limpo para diminuir a reinfecção dos animais. Em casa, remova fezes do piso imediatamente e lave o local. Algumas verminoses podem ser transmitidas para o ser humano; são as chamadas zoonoses, mais um motivo para manter a saúde dos bichinhos em dia.