Os pais da menina Beatriz Mota, assassinada há mais de três anos dentro de um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, rebateram a defesa de Alisson Henrique Carvalho, que culpou a Polícia Civil, alegando incompetência na investigação do caso.
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A defesa do ex-prestador de serviços suspeito de apagar imagens das câmeras de segurança da instituição de ensino cita que a polícia "usou Alisson como bode expiatório para poupar um erro" e que o HD com imagens do circuito do colégio "foi apagado pela polícia por um sistema incompatível". A defesa disse ainda que Lucinha Mota estaria "investigando o caso sozinha".
Sobre as declarações, a mãe da criança desabafou dizendo que "foragido da Justiça não deveria ter espaço na imprensa" e perguntou ainda porque ele alega inocência e não se entrega. Desde dezembro do ano passado, há um mandado de prisão expedido contra Alisson, o qual ainda não foi cumprido.
Na última quinta-feira (18), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Alisson. Um dia depois, a família de Beatriz fez um protesto em frente à Delegacia Seccional de Petrolina.
Relembre o caso
Beatriz Mota, então com 7 anos, foi assassinada com 42 facadas no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio particular em que estudava. A festa de formatura da irmã mais velha da criança era realizada na instituição de ensino e havia várias pessoas no colégio. Em um dado momento, a menina afastou-se dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo foi encontrado cerca de 30 minutos depois.