O óleo que se espalhou pelo litoral nordestino, atingindo 109 localidades de oito estados da região, pode não ser brasileiro. Conforme informações divulgadas pela revista Época, um laudo sigiloso teria sido encaminhado para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) pela Petrobras, apontando que a mancha seria de Petróleo da Venezuela.
A informação também detalha que, apesar de divulgar nota informando que o óleo das diversas praias atingidas seria o mesmo, o Ibama já considera a hipótese de que mais de uma fonte de contaminação exista nas praias brasileiras.
Entre as localidades atingidas estão as praias dos Coqueiros, em Sergipe; as Praias de Ponta Negra, Pipa e Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte; Boa Viagem, Carneiros e Porto de Galinhas, em Pernambuco; Tambaba, na Paraíba; e Praias do Gunga e do Francês, em Alagoas.
Relembre o caso
Manchas de petróleo tem surgido em praias do Nordeste e impressionado turistas em pelo menos 109 locais. O caso vem acontecendo desde o início de setembro e a substância tem sido avistada em pelo menos nove estados da região. A única exceção é o estado da Bahia. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a substância é hidrocarboneto, derivado de petróleo.
Em Pernambuco, as manchas foram avistadas nas praias de Boa viagem, no Recife; Candeias, em Jaboatão dos Guararapes; Gamboa, em Ipojuca; Del Chifre, em Olinda; Ilha de Cocaia e Paiva, em Cabo de Santo Agostinho; Carneiros e Tamandaré. Tartarugas e outros animais marinhos foram afetados. No início de Setembro, foi encontrado um Golfinho morto na praia de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco. A ligação entre o caso e as manchas ainda não foi investigada, entretanto, o animal apresentava piche ao redor do corpo.