economia

CNI afirma que vacinação em massa é fundamental para a retomada da atividade econômica

O presidente da Confederação, Robson Andrade, avalia que imunização contra a Covid-19 permitirá reativação da economia

NE10 Interior
NE10 Interior
Publicado em 16/01/2021 às 11:53
 Antonio Cruz/Arquivo/Agência Brasil
FOTO: Antonio Cruz/Arquivo/Agência Brasil

De acordo com a avaliação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, a vacinação em massa da população brasileira contra a Covid-19 será fundamental para a melhoria do ambiente de negócios e a retomada da economia brasileira.

Ministro da Saúde diz que vacinação no Brasil começa dia 20 de janeiro

Covid-19: Comprar vacina para funcionários será proibido

 A CNI prevê que imunização da população deve permitir o retorno seguro dos brasileiros às atividades diárias e ao trabalho. Esse e outros fatores devem influenciar na recuperação do mercado consumidor e dos investimentos e, consequentemente, a reativação de todos os setores da economia.

 De acordo com Robson Andrade, sem o risco da doença, pessoas e empresas se sentirão mais seguras em retornar de forma plena às atividades. “A confiança trará novo fôlego ao consumo e à produção, o que acelerará a recuperação das perdas deixadas por esta que é uma das mais graves crises sanitária e econômica enfrentadas pela humanidade”, afirma.

Para o presidente da CNI, as incertezas com relação à economia diminuirão significativamente com a vacinação da maior parcela da população. “Com isso, poderemos concentrar esforços nas ações necessárias para iniciarmos um ciclo de crescimento sustentado”, acrescenta Robson Andrade.

PIB

As projeções registradas pela CNI indicam que, depois da queda estimada em 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, o Brasil deve crescer 4% em 2021. A indústria pode chegar a registrar uma expansão de 4,4%.

“O nosso grande desafio é fazer o Brasil voltar a crescer acima de 2% ao ano de maneira sustentada, isto é, por um longo período. Para isso, o Brasil precisa eliminar o Custo Brasil e garantir um ambiente que favoreça a atração de novos investimentos”, diz o presidente da CNI.