Consultório

Como são medidas a eficácia das vacinas? Entenda

Tire todas as suas dúvidas sobre as vacinas contra o Coronavírus

Samara Pontes
Samara Pontes
Publicado em 23/01/2021 às 14:43
Reprodução/NE10 Interior
FOTO: Reprodução/NE10 Interior

O processo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil foi o tema dessa quinta-feira (21), no programa Consultório da Rádio Jornal Garanhuns. A radialista Samara Pontes conversou no estúdio com o farmacêutico, mestre em Ciências Farmacêuticas, Arnon Andrade. As principais dúvidas sobre os tipos de vacinas pelo mundo, eficácia, grupos prioritários, entre outras informações, foram tiradas durante a conversa.

Iniciando o bate-papo, o farmacêutico, que também é professor universitário, explicou sobre a diferença de eficácia entre as vacinas pelo mundo. "É importante que as pessoas entendam que cada empresa que produz o imunizante utiliza uma tecnologia diferente. Por exemplo, a CoronaVac utiliza o vírus inativado (...), já a da Pfizer utiliza a tecnologia de RNA. A primeira apresentou pouco mais de 50% de eficácia global, já a segunda, tem 95%", informou.

No decorrer da conversa, muitos ouvintes participaram com dúvidas gerais sobre quem pode ou não ser vacinado. Questionado sobre pacientes com alergias a alguns medicamentos, o especialista alertou que pouquíssimos pacientes apresentaram reações alérgicas em alguns tipos de vacinas testadas pelo mundo. "É muito difícil tratar um paciente, por exemplo, que possui múltiplas alergias medicamentosas. Pode ser que em alguns casos reações alérgicas aconteçam nessas pessoas, então, será preciso que o paciente tome a vacina em ambiente hospitalar para prevenir qualquer intercorrência. Mas aí, com o médico, será avaliado o risco-benefício de cada um", disse.

O professor Arnon Andrade também destacou a necessidade de todos continuarem usando máscara e mantendo o distanciamento social mesmo quando estiverem vacinados. "Nós ainda não sabemos por quanto tempo a vacina vai proteger. É certo que nos dará um alívio maior e evitará muitas mortes ao longo dos próximos meses. Enquanto não tivermos mais respostas sobre isso, precisaremos continuar com os cuidados necessários. Quanto mais gente, pelo menos dos grupos prioritários, estiverem vacinadas, melhor para todos nós".

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