medidas restritivas

Comerciantes do Polo Gastronômico e Feira de Artesanato sofrem com impactos das restrições em Caruaru

A restrição preocupa os proprietários, que afirmam que a situação pode piorar ainda mais sem o funcionamento nos fins de semana.

TV Jornal Interior
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Publicado em 04/03/2021 às 12:25
Janaína Pepeu/Divulgação/Prefeitura de Caruaru
FOTO: Janaína Pepeu/Divulgação/Prefeitura de Caruaru

Nos restaurantes mais tradicionais do Polo Gastronômico em Caruaru, no Agreste, o movimento de pessoas caiu pela metade após as medidas restitivas adotadas pelo Governo de Pernambuco para conter a disseminação da Covid-19. A preocupação dos comerciantes aumenta ainda mais com a medida anunciada na última sexta-feira (26), determinando que bares e restaurantes só poderão funcionar os próximos dois sábados e domingos no sistema delivery.

O fim de semana é o período em que os restaurantes costumam ter maior movimentação. A restrição preocupa os proprietários, que alegam que a situação financeira já foi agravada pelas consequência da pandemia e agora a situação pode piorar ainda mais com o fechamento.

Um dos estabelecimentos destacou ainda que há dificuldade até para conseguir matéria-prima para cozinhar os tradicionais pratos típicos. "Hoje mesmo tentei encontrar buchada e não consegui. Isso porque, como todo o comércio está parando, tá todo mundo se resguardando e a matéria-prima está muito difícil de encontrar", disse o comerciante Gilvan Bezerra.

Feira de artesanato

A feira de artesanato, que fica no entorno do Polo Gastronômico, no Parque 18 de Maio, também já sente impacto da falta de movimento, principalmente devido a ausência de turistas. A tendência é piorar porque a atividade não é considerada um serviço essencial e também não poderá funcionar nos fins de semana até o dia 17 de março.

"É o dia inteiro sem movimento, sem visitação de pessoas de fora da cidade porque veem como está a situação, e agora, nos dias que tinha mais fluxo de pessoas, que era o fim de semana, vai parar tudo", disse o comerciante Wescley Oliveira.

Sem estímulo, alguns comerciantes nem abrem mais os bancos pela manhã, mesmo com a permissão de funcionário das 5 horas da manhã às 8 horas da da noite.

*Com informações de Luiz Carlos Fernandes, da TV Jornal Interior

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