caso patrícia roberta

Outras mulheres denunciaram à polícia "investidas abusadoras" de suspeito de matar Patrícia Roberta

A delegada responsável pelo caso divulgou em coletiva de imprensa que ele teria comportamento "explosivo, colérico e de apologia ao crime".

NE10 Interior
NE10 Interior
Publicado em 28/04/2021 às 12:20
Reprodução/Arquivo pessoal
FOTO: Reprodução/Arquivo pessoal

Durante uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (28), representantes das forças policiais da Paraíba divulgaram detalhes sobre a morte de Patrícia Roberta, de 22 anos. Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros detalharam a ação das equipes de busca que participaram do processo de investigação e encontraram o corpo da jovem.

Caso Patrícia Roberta: perita detalha o que foi encontrado na casa do suspeito e como o corpo da jovem estava

Patrícia, que morava em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi até João Pessoa na sexta-feira (23) para encontrar um amigo, identificado pela polícia como Jonathan Henrique dos Santos, de 23 anos, que é o principal suspeito pela morte da jovem. Ela foi dada como desaparecida depois que ficou sem se comunicar com a família no último domingo (26) e foi encontrada morta na segunda-feira (27).

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Emília Ferraz, o suspeito foi preso em flagrante no apartamento de um amigo por feminicídio e ocultação de cadáver. Ele está em prisão temporária, será apresentado na tarde desta quarta em audiência de custódia e ficará à disposição do poder judiciário. Aproximadamente nove testemunhas fizeram relatos à polícia. Além disso, outras vítimas procuraram a polícia pelo 197 para denunciar Jonathan. 

"As investigações estão preliminares, temos várias outras pessoas ainda para indagar, recebemos muitas denúncias relativas à ocorrência através do canal da Polícia Civil. Denúncias que apontam, inclusive, para pessoas que também se declararam vítimas, mulheres, das investidas abusadoras de Jonathan. Uma outra pessoa aponta para o comportamento explosivo, colérico e de apologia ao crime", detalhou a delegada.

A polícia disse ainda que encontrou publicações nas redes sociais de Jonathan que fazem registro ao uso de cocaína e fazem referência à situações particulares da vida dele, em que ele alega que vive em meio a um "covil de cobras", que seriam seus familiares.

Veja a coletiva completa