Câncer

Bruno Covas piora e quadro clínico é irreversível, diz boletim médico

Covas está licenciado desde o início de maio, e quem segue no comando da prefeitura de São Paulo é o prefeito em exercício, Ricardo Nunes (MDB).

NE10 Interior
NE10 Interior
Publicado em 15/05/2021 às 16:01
ABr
FOTO: ABr

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), de 41 anos, apresentou uma piora no estado de saúde na tarde da sexta-feira (14). De acordo com a equipe médica, o estado de saúde do político é irreversível. A informação foi divulgada pelo Hospital Sírio-Libanês, onde o prefeito está internado para o tratamento de um câncer desde o início de maio. 

Covas está licenciado desde o início de maio, e quem segue no comando da prefeitura de São Paulo neste momento é o prefeito em exercício, Ricardo Nunes (MDB). Por meio de nota, o hospital afirmou que o prefeito está sob efeito de medicamentos analgésicos e sedativos. "O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica", diz a nota. 

Leia a nota na íntegra: 

"O Prefeito Bruno Covas segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica. Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares.

Ele está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho."

Internação

Covas foi internado após ter um sangramento agudo na cárdia, região que liga o estômago e o esôfago e onde o prefeito teve registrado seu primeiro tumor, em 2019. Os sangramentos continuaram acontecendo, mas em menor proporção. O prefeito não teve previsão de alta em nenhum momento, apenas foi transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para um leito semi-intensivo.

Covas foi diagnosticado em outubro de 2019 com um câncer em metástase na cárdia. O prefeito, então, concluiu quatro meses de quimioterapia, teve queda de cabelo e barba, e emagreceu. À época, foi o suficiente para frear a doença. 

No entanto, desde o começo de abril foram encontrados novos pontos da doença no fígado e nos ossos. Exames recentes indicaram que o tumor na cárdia estava, mais uma vez, em metástase.