5 dicas para reformar a casa de forma econômica e sustentável
Veja alternativas para reformas que unem baixo custo e respeito ao meio ambiente
Reformar uma casa ou apartamento pode parecer desafiador e custoso, mas, com um bom planejamento e estratégias inteligentes, é possível transformar o espaço sem comprometer o orçamento. Em vez de buscar imóveis com plantas espelhadas e predeterminadas, construir do zero ou lidar com as dificuldades de uma reforma, é viável adaptar o espaço para atender às necessidades e preferências do morador de maneira sustentável.
A coordenadora de projetos e personalização da GT Building, Letícia Abreu, compartilha 5 dicas práticas para economizar na reforma, garantindo um ambiente bonito, funcional e ambientalmente responsável. Confira abaixo!
1. Planejamento
Antes de iniciar qualquer reforma, o planejamento é fundamental. Defina um orçamento realista, pesquise materiais e fornecedores e escolha profissionais qualificados. “É importante estabelecer um cronograma claro e segui-lo rigorosamente para evitar imprevistos. Um projeto detalhado também é indispensável para garantir que todas as mudanças ocorram conforme o esperado, sem surpresas financeiras”, explica a coordenadora.
2. Paredes e pisos
Este é outro ponto a ser considerado. “Mudar a cor das paredes é uma maneira econômica e eficaz de renovar um ambiente. Pintar com tons modernos ou investir em papéis de parede confere agilidade ao processo e ainda traz personalidade ao espaço”, diz Letícia Abreu. Ela sugere também a integração de ambientes, como sala e cozinha, o que oferece maior versatilidade na decoração e otimiza o uso do espaço.
Em relação ao piso, embora a troca possa ser mais trabalhosa, é uma excelente forma de revitalizar o ambiente. “Para economizar, é possível escolher pisos de fácil instalação, como vinílico ou laminado, que podem ser aplicados sobre o revestimento existente, evitando a quebra e remoção do piso antigo. Outra alternativa é optar por revestimentos que combinem em diversos ambientes, criando uma harmonia visual em toda a casa”, sugere.
3. Troque detalhes em vez de fazer grandes mudanças
Pequenos ajustes podem transformar o ambiente sem exigir grandes investimentos. Por exemplo, substitua maçanetas, puxadores e interruptores por modelos modernos. Melhorar a iluminação, trocando lâmpadas antigas por versões mais eficientes ou usando luminárias e arandelas para criar uma atmosfera, também é uma ótima opção.
4. Decoração criativa
A decoração é uma excelente maneira de personalizar o espaço de forma econômica. “Espelhos são ideais para ampliar ambientes e melhorar a iluminação. Quadros e fotos com molduras simples também podem transformar o visual, dando mais personalidade aos espaços. Além disso, plantas são uma opção acessível e eficaz para dar vida ao local, melhorar a qualidade do ar e tornar o ambiente mais acolhedor”, recomenda Letícia Abreu.
5. Reforma sustentável
Para quem deseja uma reforma sustentável, Letícia Abreu sugere algumas alternativas como tintas à base de água ou ecológicas, por serem uma escolha mais segura e sustentável. As tintas ecológicas, compostas por ingredientes naturais como óleo de linhaça, argila, cera de abelha e pigmentos minerais, são biodegradáveis e livres de compostos orgânicos voláteis (COVs), evitando a liberação de substâncias tóxicas no ambiente; pisos feitos de materiais reciclados, como PVC e laminados que imitam madeira, são boas alternativas.
Caso já exista um piso de madeira, é possível renová-lo com uma lixada e aplicação de verniz, economizando na troca e aproveitando o material já presente; sanitários e torneiras que economizam água contribuem para uma reforma mais sustentável, reduzindo o desperdício de recursos; a iluminação LED consome até 80% menos energia em comparação com lâmpadas incandescentes e possui vida útil prolongada, sendo uma opção sustentável e econômica; e, por fim, investir em materiais como mantas térmicas, vidros duplos e tintas refletivas pode reduzir significativamente o consumo de energia, mantendo o ambiente confortável e diminuindo a necessidade de aquecimento ou refrigeração.
Por Ana Luiza Branco