A TV Jornal Interior promove, nesta sexta-feira (9), o primeiro debate da emissora com os candidatos ao Governo de Pernambuco deste ano. Com mediação do colunista Igor Maciel, do Jornal do Commercio, o programa contará com a participação de todos os postulantes a governador, com exceção de Marília Arraes (SD) e Anderson Ferreira (PL), que disseram que não poderão comparecer.
O debate está marcado para as 11h, com transmissão para todo o Estado pela TV Jornal. O programa será retransmitido no Youtube oficial da emissora, além do Facebook e TikTok de todos os veículos do SJCC.
De acordo com Carlos Humberto, diretor executivo do SJCC Interior, o objetivo do encontro é permitir que os candidatos a governador discutam os temas que atingem diretamente o interior do Estado. "Iremos realizar esse debate para discutir os desafios do próximo gestor na questão do desenvolvimento do interior do Estado em áreas como infraestrutura, turismo, economia e água, que é o principal desafio dessa região", disse.
Para Mônica Carvalho, diretora de Jornalismo da Rádio e TV Jornal, este é um espaço que os candidatos a governador de Pernambuco terão para mostrar à população as suas propostas e lhes fornecer ferramentas para decidir quem é o mais preparado para chefiar o Executivo estadual.
"Um debate realizado na TV Jornal Caruaru é uma forma de regionalizar a discussão e dar espaço para que os candidatos mostrem suas propostas para o interior. Nós esperamos que eles possam usar este espaço da melhor forma possível, pois só por meio do confronto de ideias o eleitor pode ter ferramentas para escolher quem está mais preparado para governar o Estado pelos próximos quatro anos", destacou.
O debate será dividido em três blocos. No primeiro deles, cada candidato terá um minuto para responder por que quer ser governador ou governadora de Pernambuco.
Em seguida, iniciam-se as perguntas com tema será livre. Neste momento, o mediador vai sortear qual candidato começará a rodada de questionamentos. Ele terá 30 segundos para fazer a pergunta e a resposta deve ter até dois minutos. Cada réplica e tréplica devem durar até um minuto.
Depois da tréplica, o postulante que respondeu perguntará a qualquer candidato que ainda não perguntou nem respondeu. O último a questionar, direcionará a pergunta ao nome que iniciou a rodada.
No segundo bloco, os candidatos seguem fazendo perguntas entre si, mas agora com base em temas sorteados na hora. No início da rodada, o mediador vai sortear ao vivo o postulante que começa a perguntar e, em seguida, o tema do questionamento.
Como na rodada anterior, cada pergunta deve durar 30 segundos, respostas duram até dois minutos, réplicas e tréplicas, no máximo um minuto.
Após a tréplica, o candidato que respondeu faz a pergunta a qualquer outro que não tenha perguntado ou respondido. O último que perguntar, fará o questionamento ao postulante que iniciou a rodada. No terceiro bloco, cada candidato terá dois minutos para as suas considerações finais.
"Nosso principal objetivo é proporcionar um debate dinâmico e que permita o confronto direto. O formato do debate, aprovado pelas assessorias de todos os postulantes, faz com que os candidatos ao Governo de Pernambuco tratem de temas livres, mas também falem sobre temas essenciais como: saúde, educação, infraestrutura, segurança pública, debatam sobre os desafios que serão enfrentados por quem for eleito para governar o Estado a partir de janeiro de 2023", destacou o coordenador do núcleo de eleições do SJCC, Victor Tavares.
Segundo Igor Maciel, os telespectadores devem ficar atentos ao programa, pois é em momentos como esse que eles poderão avaliar como o seu candidato se comporta em uma situação adversa, fora da sua zona de conforto.
"Debate é discussão de ideias. É muito mais do que apresentar propostas, mas é saber como cada candidato se comporta num sistema de pressão, sendo questionado por outros candidatos, em temas relevantes para a administração pública. Mediar um debate é fazer um papel de juiz, não do que julga, mas do que apita e garante que a ordem seja seguida e que tudo ocorra de maneira justa, atendendo às regras. O mediador é o que menos deve aparecer, mas precisa ser o primeiro a ter voz ativa caso as coisas fujam do equilíbrio. Então, é uma alegria muito grande fazer parte disso", detalhou o comunicador.