Os restos mortais da menina Beatriz Mota, que foi assassinada com mais de 40 facadas durante uma festa de formatura em um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, serão transferidos de Juazeiro (BA) para a cidade em que o crime aconteceu.
"Beatriz não será esquecida", reforça o pai da criança, Sandro Romildo. A exumação do corpo da menina será feita no Cemitério da Lagoa da Pedra, no distrito de Maniçoba, na zona rural de Juazeiro, no próximo sábado (6). O novo sepultamento será às 16h30 no Memorial SAF, em Petrolina. Para a família, este é um momento de reunir amigos e pessoas do Vale do São Francisco para mais um momento de fé e solidariedade em homenagem a Beatriz.
Relembre o caso
Beatriz Mota, então com 7 anos, foi assassinada com 42 facadas no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio particular em que estudava. A festa de formatura da irmã mais velha da criança era realizada na instituição de ensino e havia várias pessoas no colégio. Em um dado momento, a menina afastou-se dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo foi encontrado cerca de 30 minutos depois.
Apesar de fazer três anos que o crime aconteceu, ninguém foi responsabilizado pelo assassinato da criança. Um ex-prestador de serviços do colégio, Allinson Henrique de Carvalho Cunha, teve a prisão preventiva decretada em dezembro do ano passado. Ele é suspeito de apagar as imagens das câmeras de segurança da instituição de ensino, que mostravam o suposto autor do homicídio. Allinson ainda não foi localizado.