Mostra

2ª Bienal do Barro é realizada até 15 de novembro em Caruaru

Mostra conta com peças de arte contemporânea utilizando barro, terra, madeira, vidro, entre outros

Ana Maria Santiago de Miranda
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 21/10/2019 às 15:55
Reprodução/TV Jornal Interior
FOTO: Reprodução/TV Jornal Interior

A 2ª Bienal do Barro está sendo realizada até o dia 15 de novembro em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Este ano, o tema é "Nem tudo o que se molda é barro", uma referência à frase "Nem tudo o que reluz é ouro". A primeira peça que recebe o visitante mostra justamente o significado desta relação: o barro é como o ouro para os caruaruenses.

A mostra foi montada no galpão da Fábrica Caroá e no Sesc Caruaru. O evento reúne 17 artistas de todo o Brasil, convidados pelo curador Márcio Harum. O intuito do evento é gerar novas plataformas de produção artística na região. A exposição inclui peças de arte contemporânea que utilizam barro, terra, vidro, madeira e outros materiais. Um mural sobre a resistência indígena também foi colocado.

A bienal teve a primeira edição em 2014 e gera um campo para resgatar o barro como símbolo cultural da região. Para o idealizador do evento, o artista plástico Carlos Melo, o projeto é inédito no País. "A Bienal do Barro vai além do barro em todos os sentidos, trata da terra. Eu sou da região e sempre achei que Caruaru precisava ser contemplado com um projeto como este", contou.

O evento também conta com atividades educativas no galpão da Fábrica Caroá, coordenadas pelos educadores Lúcia Padilha e Hassan Santos. São realizadas rodas de conversas semanais, tour com mediadores culturais e entrega de kits educacionais.

Visitação

A 2ª Bienal do Barro funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, na Fábrica Caroá, localizada na Praça Coronel José de Vasconcelos, número 100. O acesso é gratuito. Toda quinta-feira, às 15h, haverá rodas de conversa com convidados sobre arte e a bienal. Na sexta, será realizado o curso Semente e no sábado, atividades artísticas.