A 2ª Bienal do Barro está sendo realizada até o dia 15 de novembro em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Este ano, o tema é "Nem tudo o que se molda é barro", uma referência à frase "Nem tudo o que reluz é ouro". A primeira peça que recebe o visitante mostra justamente o significado desta relação: o barro é como o ouro para os caruaruenses.
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A mostra foi montada no galpão da Fábrica Caroá e no Sesc Caruaru. O evento reúne 17 artistas de todo o Brasil, convidados pelo curador Márcio Harum. O intuito do evento é gerar novas plataformas de produção artística na região. A exposição inclui peças de arte contemporânea que utilizam barro, terra, vidro, madeira e outros materiais. Um mural sobre a resistência indígena também foi colocado.
A bienal teve a primeira edição em 2014 e gera um campo para resgatar o barro como símbolo cultural da região. Para o idealizador do evento, o artista plástico Carlos Melo, o projeto é inédito no País. "A Bienal do Barro vai além do barro em todos os sentidos, trata da terra. Eu sou da região e sempre achei que Caruaru precisava ser contemplado com um projeto como este", contou.
O evento também conta com atividades educativas no galpão da Fábrica Caroá, coordenadas pelos educadores Lúcia Padilha e Hassan Santos. São realizadas rodas de conversas semanais, tour com mediadores culturais e entrega de kits educacionais.
Visitação
A 2ª Bienal do Barro funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, na Fábrica Caroá, localizada na Praça Coronel José de Vasconcelos, número 100. O acesso é gratuito. Toda quinta-feira, às 15h, haverá rodas de conversa com convidados sobre arte e a bienal. Na sexta, será realizado o curso Semente e no sábado, atividades artísticas.