O herdeiro dos direitos do Charlie Brown, Alexandre Abrão, falou sobre os problemas enfrentados com o legado deixado pelo cantor e compositor brasileiro. O capítulo mais recente é a saída dos guitarristas Marcão e Thiago Castanho de projetos envolvendo a banda.
O filho de Chorão diz que sempre concordou com as demandas dos ex-colegas do pai, e que os dois tentaram registrar marcas da banda e até entraram com um processo na justiça sem conversar com ele antes. Alexandre afirmou ainda que, em 2016, guitarrista Thiago o trancou em um banheiro e ameaçou: 'Vou tirar o nome da banda de você'.
Em entrevista ao g1, filho do cantor também revela outros desafios da sua atividade. Ele diz que considera uma honra cuidar do trabalho do pai, mas que já viu isso como um fardo e que faz acompanhamento psicológico desde a morte do pai, em 2013.
Segundo Alexandre, Chorão comprou os direitos da banda dos outros músicos. Para levantar o dinheiro, o cantor fez uma dívida 'impagável' com a gravadora que é descontada até hoje.
Filho do artista disse ainda que os guitarristas Thiago e Marcão romperam com ele em 2021, sem querer conversar, e que uma reconciliação depende dos dois.
Thiago e Marcão publicaram duas notas no Instagram justificando a saída do projeto.
Notas de Thiago e Marcão
"Infelizmente, o ego, a vaidade e a ganância falaram mais alto que uma parceria coerente e honesta, fazendo com que a gente tome a decisão de nos desligar da tour anunciada e de qualquer outro projeto que esteja vinculado ao Alexander, filho do Chorão, e suas empresas", diz a 1ª nota.
"Diferente do que foi contado, NÃO se trata de querermos o nome, mesmo sabendo que ele não pertence a essas pessoas! Vale lembrar que não existe o registro do nome Charlie Brown Jr no INPI, o que assim não dá direito a ninguém se dizer dono de tal “marca” como no texto é mencionado. Não iremos aceitar ameaças e coações da empresa e representantes ligados ao Alexandre, filho do Chorão. Temos o direito de tocar nossas músicas com quem e como a gente quiser!", diz a 2ª nota.
*Com informação do G1
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