A Secretaria de Saúde de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, intensificou as ações de erradicação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Com o slogan “Mude de Atitude: Pensar no Futuro é Cuidar da Saúde Agora”, a campanha reforça a necessidade de cada pessoa cuidar de sua residência, eliminando focos e evitando que o mosquito se prolifere e espalhe as arboviroses.
A campanha “Mude de Atitude: Pensar no Futuro é Cuidar da Saúde Agora” traz os principais cuidados que a população deve ter para manter o mosquito longe de casa e da vizinhança. Entre as orientações estão o descarte correto do lixo, que deve ser acondicionado em sacos plásticos bem fechados e mantido fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana, além de não poder ser jogado em terrenos baldios; e os cuidados necessários com plantas e jardins, caixas d’água, tonéis, calhas, lages e utensílios domésticos, como baldes e bacias.
As ações de conscientização, inspeção, destruição dos criadouros e nebulização estão acontecendo em diversos bairros e localidades, como Borborema, CAGEP, Malhada Cortada, Bom Jesus, Vila Bela, Centro, Caxixola, IPSEP, Alto da Conceição, AABB, Mutirão, Bomba I e II, São Cristóvão, COHAB e Vila Militar. “Os agentes de endemias estão passando nos bairros, distribuindo o material da campanha e inspecionando as residências. É fundamental que a população receba os agentes, que tire todas as dúvidas e, principalmente, que faça uma varredura no local eliminando todas as possibilidades de criadouros do Aedes, pois já existe um alerta do Ministério da Saúde para surto de dengue esse ano em toda a região Nordeste, e nós não podemos permitir que Serra Talhada enfrente esse problema, que é agravado com a chegada das chuvas”, enfatiza a secretária Márcia Conrado.
Dados
De acordo com o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), Serra Talhada apresenta atualmente 8,1% de infestação predial para cada 100 residências inspecionadas. “O inimigo está dentro das casas, e as pessoas não podem mais fazer vista grossa e achar que está tudo bem, porque as arboviroses são um problema grave, elas matam, deixam sequelas irreparáveis. Cada pessoa deve vistoriar sua residência, eliminar os focos, não deixar água limpa parada, e quem tiver dificuldade nesse processo pode acionar o setor de Vigilância Epidemiológica que nossas equipes dão o suporte necessário. O que não podemos mais permitir é que as pessoas permaneçam convivendo com o mosquito dentro de casa, sabendo que ele pode até matar”, alerta Aron Lourenço, secretário executivo de Saúde.