Polêmica

Por irregularidades, Central pode não estar no Pernambucano de 2020

Clube precisa apresentar o seu novo presidente até 30 de novembro

Pedro Hierro
Pedro Hierro
Publicado em 23/10/2019 às 16:52
Foto: Reprodução / Facebook
FOTO: Foto: Reprodução / Facebook

O Central Sport Club vem encontrando dificuldades para a regularização de possíveis chapas eleitorais a se candidatarem para o posto de presidente. As chapas “Unidos pelo Central, com experiência e juventude”, “Avante” e “Central para todos”, ainda estão em busca de deferimento. Em entrevista à Rádio Jornal Caruaru, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, explicou que o time pode ser impedido de disputar competições profissionais até a eleição.


“Precisa definir se vai ter eleição com apenas uma chapa ou se vão concorrer mais de uma, feito isso irá regularizar o clube” pontuou. “ Na hipótese de isso não ocorrer, se o clube ficar sem gestão, sem presidencia e sem processo regulamentar eletivo, como manda a lei Pelé, o clube ficará impedido de exercer suas atividades no próximo ano”, alerta Evandro.

O prazo para o clube apresentar seu novo gestor é 30 de novembro. As eleições do Central foram suspensas através de uma liminar da 5ª Vara Cível da Comarca de Caruaru. A liminar foi um pedido da chapa “Avante”, encabeçada por Alexandre César. O Juiz Elias Soares da Silva, justificou que assinou a liminar, por entender que o proibição do registro da chapa “Avante” esteja equivocada.

A liminar deu um prazo de 15 dias para o Central apresentar uma contestação. Enquanto isso, as eleições estão suspensas. A única chapa que estava concorrendo durante o pleito era a “Unidos pelo Central, com experiência e juventude”. 

Na mesma entrevista, o presidente informou a preocupação com os problemas internos do clube, devido a altos valores presentes no débito trabalhista que o clube tem. “Gestões anteriores causaram dívidas que complicam o Central para que o time possa voltar a ter capacidade financeira de investimento”, informa o presidente. “O Central sem dúvida é o clube pernambucano que mais preocupa”, completa.

O clube caruaruense vem tentando resolver este problema com o débito trabalhista, repassando 10% dos seus lucros para amortizar essas dívidas, porém ainda de acordo com Evandro Carvalho, a medida só funcionaria se o clube começar uma gestão que não contraia mais débitos. 

Ouça a entrevista completa

VEJA MAIS CONTEÚDO