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TWITTER ELON MUSK: funcionários entram com ação coletiva contra rede social por demissões

Após a aquisição do Twitter, funcionários entram com ação coletiva contra as demissões de Elon Musk.

Amanda Marques
Amanda Marques
Publicado em 04/11/2022 às 7:48 | Atualizado em 04/11/2022 às 16:19
Notícia
OLIVIER DOULIERY / AFP
Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões e vem causando polêmica com suas decisões - FOTO: OLIVIER DOULIERY / AFP

Nesta sexta-feira (04), os temores dos funcionários se tornam realidade uma vez que Elon Musk começará demiti-los.

Contudo, os funcionários entraram com ação coletiva alegando que as demissões violam as leis trabalhistas.

Ontem (03), foram notificados para os funcionários que o aviso sobre o status de seus empregos seriam informados até às 13h (horário de Brasília).

Através do e-mail pessoal e profissional, os funcionários do Twitter saberiam se permaneceriam ou não nas suas funções.

Funcionários começam ação coletiva contra Twitter

Com ação coletiva movida, os funcionários alegam a violação da Lei Federal de Notificação de Ajuste e Retreinamento do Trabalho após as demissões.

Essa lei exige que o empregador notifique previamente os funcionários que deseja demitir por escrito em 60 dias antes da demissão, que atinja 50 ou mais funcionários em um local de trabalho.

Elon Musk, o homem mais rico do mundo, deixou claro que acredita que cumprir as leis trabalhistas federais é ‘trivial'”, afirmou a advogada Shannon Liss-Riordan, que entrou com processo, em comunicado à CNN. “Apresentamos esta queixa federal para garantir que o Twitter seja responsabilizado por nossas leis e para evitar que os funcionários do Twitter assinem seus direitos sem saber”.

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Foto: Splash
Elon Musk - Foto: Splash

Demissões já eram esperadas por funcionários

Antes mesmo da aquisição de Elon Musk, os funcionários estimavam a demissão de até 75% da equipe do Twitter.

Os primeiros a se despedirem da empresa foram executivos do alto escalão da rede social, como o CEO Parag Agrawal.

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