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ESPOROTRICOSE FELINA: tudo que você precisa saber para proteger seus gatos da doença

Descubra como identificar e prevenir a esporotricose nos seus gatos

Lívia Almeida
Lívia Almeida
Publicado em 12/05/2022 às 18:05
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Saiba como reconhecer a doença desde os primeiros sinais - FOTO: Reprodução

Você já ouviu falar na esporotricose? Especialmente para quem tem gatos em casa, é importante ficar atento para os sintomas que podem estar relacionados à doença.

Apesar de ser uma das doenças mais perigosas para os felinos, poucas pessoas que tem gatos em casa a conhecem. Confira abaixo mais detalhes sobre essa enfermidade:

O QUE É ESPOROTRICOSE FELINA?

A esporotricose felina é uma micose causada pelo fungo Sporothrix spp. Esse fungo costuma estar presente em vegetais, espinhos, palhas, madeiras e até mesmo no solo.

A transmissão acontece quando um gato que já possui alguma ferida aberta no corpo entra em contato com outro gato doente, lugares contaminados ou quando espinhos perfuram ou arranham a pele do animal.

A doença é extremamente dolorosa e causa incômodo intenso nos bichanos.

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SINTOMAS

No início, pode ser fácil confundir uma ferida da esporotricose com uma ferida normal.

A diferença é que, com o tempo, as feridas decorrentes da esporotricose continuam abertas, às vezes sangrando, e outras feridas começam a aparecer no corpo do animal. As primeiras lesões costumam aparecer na cabeça e nas patas.

No animal com esporotricose, o tratamento tradicional para feridas não vai funcionar e elas vão continuar aparecendo.

O que pode surgir como um ferimento pequeno rapidamente começa a aumentar, e não apresenta nenhum sinal de melhora. Esse é o momento de correr para o veterinário para garantir um diagnóstico.

FASES DA DOENÇA

A esporotricose se divide em três fases:

Cutânea localizada: Marca o início da doença, quando lesões avermelhadas e nódulos, normalmente com pus e sangue, começam a aparecer.

Pode começar em apenas um lugar ou em vários na pele do animal. Quando não tratadas corretamente, vão piorando com o tempo.

Cutânea linfática: quando não é tratada, a esporotricose evolui para úlceras, normalmente com secreções, que atingem e comprometem o sistema linfático do animal.

Cutânea disseminada: no seu último estágio, a doença afeta todo o organismo. Com o fungo espalhado pelo corpo, as úlceras ficam cada vez maiores e a esporotricose começa a atingir os órgãos internos.

Nessa fase, o gato começa a apresentar apatia, falta de apetite, febre e secreção nasal, além de sentir dores intensas.

COMO TRATAR?

A esporotricose felina tem cura, e o tratamento costuma durar alguns meses, dependendo da situação do animal.

Normalmente, é feita através de antifúngicos orais e antibióticos, mas pomadas também podem auxiliar na cicatrização.

Se você tem mais de um gato em casa, é necessário manter o felino que está doente em um cômodo isolado dos demais, para que os outros felinos não fiquem expostos à doença.

COMO PREVENIR?

Ainda não existe uma vacina contra a doença. Ou seja, a melhor forma de prevenção é não permitindo que o pet tenha acesso às ruas, principalmente sem supervisão. Dessa forma, ele não terá contato com gatos doentes ou com lugares contaminados.

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Saiba como reconhecer a doença desde os primeiros sinais - FOTO:Reprodução