ESTRADAS

Trânsito da BR 104, em Caruaru, terá mudanças. Obras podem atrasar

Jonnath Monteiro
Jonnath Monteiro
Publicado em 14/07/2010 às 11:11

A partir desta sexta-feira (14), quem trafegar pela Rua Preta, no bairro São Francisco em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, e precisar atravessar a BR 104 no sentido Vila Kennedy, não vai mais precisar fazer o retorno.

É o que trânsito será liberado por baixo do viaduto que faz parte das obras de duplicação da rodovia. Já quem vier da Vila Kennedy sentido centro também vai poder passar por baixo do viaduto, mas precisará pegar um pequeno trecho de mão dupla, pela rua Preta. No local também serão instalados quatro semáforos. As alterações tem o objetivo de melhorar o trânsito e facilitar a obra que de finalização do viaduto.

“Além de importante para facilitar o tráfego de veículos, a mudança é inevitável por que teremos que construir os acessoa ao viaduto. Mas essa liberação só irá acontecer de fato, se até sexta-feira não chover. Pois não há como concluir o espaço para liberação se o chão ficar molhado”, explicou o gestor das Obras de Duplicação da BR 104, Romero Torres.

As alterações agradaram vários motoristas que trafegam pela rodovia. “Acho que vai ser melhor porque não vai ficar essa confusão de saber de quem é vez aqui”, opinou seu José Martins.

Em alguns trechos da rodovia, como no viaduto que dá acesso ao bairro João Mota, também em Caruaru, os buracos são constantes mesmo com a manutenção do Departamento de Estradas de Rodagem – DER. E será preciso ter mais paciência, já que as obras estão com atrasos. Dos 10 viadutos planejados para Caruaru, nenhum foi concluído totalmente.

“Tivemos que alterar o projeto, visto que em alguns locais as fundações tiveram que ser mais profundas”, argumentou o gestor.

As obras de duplicação da BR 104 começaram em abril do ano passado. A previsão era de que fosse concluída em maio de 2011, só que há indícios de que esse prazo não seja cumprido.

“Estamos impedidos de trabalhar no trecho de Toritama a Pão de Açúcar, desde dezembro do ano passado porque a obra foi embargada. Tudo isso atrapalha nossa previsão e não é possível saber quando poderemos entregar tudo pronto”, completou o gestor.