SOLIDARIEDADE

Doações não podem parar

do Jornal do Commercio
do Jornal do Commercio
Publicado em 24/07/2010 às 16:32

As vítimas das enchentes que devastaram cidades da Mata Sul do Estado continuam à espera de ajuda para reconstruir suas vidas. A arrecadação de donativos não pode diminuir, destacou o diretor da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), tenente-coronel Ivan Ramos. Após 38 dias de campanha, os postos priorizaram as doações. Quem quiser contribuir, deve levar utensílios de higiene pessoal, água, roupas íntimas e fraldas infantis e geriátricas.

“Nas primeiras semanas após a cheia, recebemos muitas roupas e alimentos, o suficiente para os próximos dois meses. As pessoas agora necessitam de outros itens para que possam realizar suas atividades, como trabalho e escola, normalmente. Por isso, priorizamos o recebimento desses utensílios”, explicou o capitão da Polícia Militar Júlio Aragão.

As doações para os pernambucanos afetados sofrem uma queda natural, avalia o oficial. “É normal as pessoas voltarem a suas rotinas e esquecerem um pouco das doações, principalmente quem já doou uma vez. No entanto, é importante não deixar de contribuir com a causa. As cidades foram devastadas, muita gente não tem mais nada e depende dos donativos”, reforçou.

Em Pernambuco, 67 cidades precisam ser reconstruídas. O governo federal liberou R$ 275 milhões para as reformas e insumos de primeira necessidade. Já a Companhia Nacional de Abastecimento contribuiu com 52 mil cestas básicas. As pessoas que quiserem ajudar, podem levar as doações para o Quartel da Polícia Militar, no Derby, área central do Recife, principal ponto de arrecadação da capital.