Afinal, de quem é a responsabilidade pela segurança do aeroporto de Caruaru?

Por Dilson Oliveira
Por Dilson Oliveira
Publicado em 29/07/2010 às 8:53

O Aeroporto Oscar Laranjeiras em Caruaru, Agreste pernambucano, foi palco de mais um caso inusitado: um avião foi assaltado, quando se preparava para levantar voo.

Em fevereiro de 2002, um outro fato chamou atenção e foi notícia em todo mundo, quando um Boeing 737, da BRA Transporte Aéreo, fazia a inauguração de um voo diário ligando Caruaru a São Paulo, e em meio a toda festa, a aeronave simplesmente atolou na hora de deixar o solo.

Agora, um avião que saia de Caruaru levando malotes de agências bancárias foi interceptado na pista. O motivo: oito homens fortemente armados interceptaram a aeronave, roubaram malotes, documentos, e ainda conseguiram fugir.

Mas, se algo de bom e interessante acontecesse na nossa pista de pouso, com certeza apareceriam muitos \"pais da criança\", e isso é lamentável.

Em meio a este fato inusitado, criou-se agora uma nova polêmica: Governo do Estado e Município, não assumem suas responsabilidades. Afinal, a quem compete fazer a segurança no aeroporto?

Aliás, nós temos mesmo aeroporto? O local vive eternamente abandonado pelas autoridades. Muito se fala e pouco se faz pela \"pista de pouso\".

Acesso complicado, sala de embarque pequena, hangares precários, entrada e saída de pessoas, a toda hora sem qualquer tipo de fiscalização, e segurança inexistente. Esses são apenas alguns dos problemas que fazem com que possamos acreditar que não há aeroporto, apenas sim, uma pista de pouso.

Seria bom que as nossas autoridades dessem a importância que o aparelho merece, mesmo com uma demanda pequena, para que outras empresas tenham a iniciativa de operar na cidade. E seria bom começar por uma definição de a quem compete a segurança do local.

Sei do pouco investimento feito na área, que a passos de tartaruga vai tentando evoluir. Mas ainda é muito pouco para quem quer ver uma cidade com voos regulares para vários destinos do país.

Em meio a toda essa polêmica, só falta dizer que a responsabilidade pela segurança é da empresa que opera no local, há bem pouco tempo.

Mas com certeza se algo de bom e interessante acontecesse na nossa pista de pouso, apareceriam muitos “pais da criança”, e isso é lamentável.

Que façam alguma coisa. Que tomem providências, antes que coisa pior aconteça!