Uma homenagem ao ex-presidente do Central Sport Club

Por Dilson Oliveira
Por Dilson Oliveira
Publicado em 27/07/2011 às 11:29

A semana começou com a triste notícia do falecimento de uma das pessoas mais extrovertidas do querido bairro independente da Rua Preta. Marivaldo Marques Quintino, o Vavá, nos deixou aos 62 anos de plena alegria. Foram os 62 anos mais bem vividos que tive o prazer de conhecer.

Vavá da Lojinha do Atleta, Vavá do Central, Vavá da Fundação de Cultura, Vavá da Rua Preta, ou simplesmente Vavá. Para ele não tinha tempo ruim, ou espaço para a tristeza.

Nem mesmo nos momentos de “crise” com Dona Neide, nos dias de apreensão com os filhos, ou nos problemas financeiros do Central, a tristeza tinha espaço no coração de Vavá.

Figura humana de um coração de grandeza inexplicável; amigo, leal, sincero, alegre, são sinônimos que podem ser atribuídos ao amigo que se foi.

Se foi, e vai deixar muitas saudades entre todos que o conhecia. Saudades das brincadeiras, saudades das presepadas que só ele sabia fazer.

Ah, são muitas histórias para contar do nosso querido Vavá. Quem não tem uma delas pra lembrar. Que o diga o poeta Raudênio Lima, o radialista Joberto Silva, a turma do Gordeal e do Central, os amigos Júlio Lino, Manoel Herculino, Flávio Marins, Roberto Fonseca e tantos outros.

Tive o prazer de ganhar a admiração do amigo Vavá, logo quando cheguei a Caruaru, e dele ganhei também muito apoio no início da minha vida profissional.

Por ironia do destino no meu último encontro com Vavá, ele me falava dos problemas de saúde que atravessava, da cirurgia que teria que se submeter, mas nem isso tirava seu jeito alegre de enfrentar a vida.

Me dizia que ainda não era dessa vez que iria morrer. Mas o amigo se foi. E para nós ficou só a lembrança de dias inesquecíveis que passamos ao lado dele.

Que o seu jeito espirituoso, a sua alegria, a sua maneira leal de conduzir a vida possa ficar entre todos os seus amigos, até que um dia possamos nos reencontrar num plano superior.

E a Dona Neide, Marivaldo Filho, Geisa e Ana Joice, que o nosso criador possa confortá-los nesse momento de profunda tristeza.

Valeu Vavá!