PRISÃO

Armas são apreendidas e quadrilha é desarticulada no Sertão

Do NE10
Do NE10
Publicado em 06/08/2011 às 15:41

Quatro homens foram presos por formação de quadrilha e posse ilegal de armas, nessa sexta-feira (5), no município de Exu, Sertão de Pernambuco.

De acordo com a polícia, Manoel Soares de Amorim (mais conhecido por Manoel Goró), de 56 anos, Cícero Anacélio Barbosa Marins, 21, José Candido Mangueira de Souza, 22, e José Romero da Silva, de 21 anos, foram presos por tentarem assassinar Francisco Vagner de Souza Alencar, conhecido por Popo.

A polícia chegou à quadrilha após receber informações que três homens em um carro estariam se deslocando para a cidade de Exu com o propósito de cometerem homicídio. Diante das informações, foi inciada as investigações. Uma Parati de placa HVA-5812, de Santa Rita, no Estado da Paraíba, foi encontrada em uma oficina mecânica. Ao abordar o veículo, os três passageiros se contradisseram nas declarações e a polícia então realizou buscas na casa de Manoel Soares. Na residência dele foram encontrados dois revolveres sendo um calibre 32 e outro 38 e uma pistola 380.

Em meio às investigações, foi identificado também, Cícero Anacélio que teria comprado pelo valor de R$1.100  o revólver calibre 32 e entregue ao grupo para efetuarem o crime. No momento da prisão, José Candido Mangueira de Souza e José Romero da Silva confessaram que foram contratados para executarem Popó. Cada um receberia R$ 5 mil pelo serviço.

Ainda segundo a polícia, o crime teria sido motivado por vingança, já que a vítima era a principal suspeita de ter encomendado o assassinato do próprio irmão em novembro de 2010. O comerciante Antônio Hélio, foi esfaqueado e teve a pele da cabeça arrancada. O homicídio chocou e causou comoção pública no município de Exú.

Entendendo o crime:

Em novembro de 2010, Antônio Helio Siebra, conhecido por Hélio, comerciante bem sucedido na cidade de Exú que possuía patrimônio avaliado em mais de um milhão e meio de reais, foi violentamente assassinado a golpes de faca e teve a pele da cabeça arrancada. Foram indiciados pelo crime o irmão dele Francisco Vagner de Souza Alencar, conhecido por Popo, e o próprio pai, Francisco Saraiva de Alencar.

A partir de então, uma série de crimes por vingança se desencadearam no município, vitimando pessoas que tiveram ligação com o assassinato brutal de Hélio.