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Zona Azul é alvo de críticas em Petrolina

Do NE10
Do NE10
Publicado em 16/02/2012 às 7:02

As recentes mudanças no sistema de cobrança da Zona Azul em Petrolina, implantadas no segundo semestre do ano passado, têm sido alvo de críticas por parte de entidades representativas de classes como o Sindicato dos Lojistas (Sindlojas) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Tanto que assinaturas têm sido recolhidas junto aos consumidores que frequentam a área central da cidade no sentido de encaminhar um projeto de lei de iniciativa popular para a Câmara de Vereadores deste município.

De acordo com o presidente do Sindlojas, Joaquim de Castro, antes do novo sistema ser implantado, não houve debates entre o órgão gestor do trânsito no município – a Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC) – com as entidades que representam o comércio local.

“Quando houve a implantação da zona azul, nós apoiamos a ideia mesmo porque enxergávamos como um instrumento de melhoria e organização do trânsito na cidade, o que certamente facilitaria a vida de comerciantes, comerciários e público consumidor. Por um tempo funcionou relativamente bem até o ano passado, quando retiraram a empresa que organizava o processo e passou a ser administrado pela EPTTC,  houve relaxamento na fiscalização”, critica.

Dentre os aspectos negativos pontuados pelo representante do Sindlojas de Petrolina estão o valor de R$ 2,40 por duas horas; a dificuldade do consumidor em localizar um ponto de vendas e as falhas observadas no sistema eletrônico. “Na verdade, se a gente cria dificuldades para o estacionamento no centro da cidade, automaticamente empurramos os consumidores para outras áreas, a exemplo do shopping, para o comércio de Juazeiro (BA). Nada contra o público ter outras opções de compra, mas não de maneira forçada”, analisa Castro.

A meta é levantar pelo menos 9.500 assinaturas. “Temos que juntar cinco por cento do eleitorado local para podermos respaldar o que é previsto na Constituição”, explica o presidente do Sindlojas.