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Pesquisa realizada em Petrolina aponta como positivo o atendimento realizado pela polícia na cidade

Do NE10
Do NE10
Publicado em 28/02/2012 às 17:18

Para 66% das pessoas que já foram abordadas em alguma situação por policiais militares lotados na cidade de Petrolina, o atendimento dispensado pelos profissionais da segurança pública foi considerado educado e dentro dos parâmetros corretos exigidos pela PM. A constatação está no resultado de uma pesquisa que foi realizada em dezembro de 2011 pela empresa Hárpia Consultoria, através de uma iniciativa do Comando de Policiamento do Sertão II, e divulgada recentemente.

O principal objetivo do levantamento foi o de verificar como a sociedade enxerga e acompanha os trabalhos da Polícia Militar, bem como suas principais demandas na área da segurança pública. Com uma margem de erro de três pontos percentuais, a pesquisa ouviu 800 pessoas no centro da cidade sertaneja.

“É bom avaliar como estamos chegando às pessoas até mesmo para que possamos redirecionar atividades caso seja necessário. Durante a pesquisa foi questionado como está o trabalho da ciclo patrulha, das guarnições do Grupo de Ações Táticas, Rocam, pelotão de Trânsito, como estão as rondas, enfim. Identificamos pontos positivos e observamos também as queixas  e reclamações, sendo que a principal delas diz respeito ao atendimento pelo telefone de emergência da polícia”, enfatiza o comandante do Comando de Policiamento do Sertão II, tenente coronel Carlos Pereira.

Nos números apresentados na pesquisa, consta que para 13% da população quando abordada em alguma situação, os policiais agiram com abuso de poder e 21% acreditam que o contato do policial foi feito de maneira mal educada. Por outro lado, 45% têm a sensação de segurança quando transitam por seus bairros, 30% acreditam estar inseguros e 25% se diz indiferente à questão. Para 12,86%, o trabalho da PM desenvolvido nos bairros é ótimo, 32,84% acha bom, 36,95% regular;11,24% acredita ser ruim e 7,12% apontam como péssimo.

“A sensação de segurança só acontece quando há interação entre a PM e a sociedade, através de reuniões comunitárias, palestras, abordagens. Das pessoas que foram abordadas, um percentual considerável se mostrou satisfeita, foi abordada com  educação. Há exceções,quando cerca de 20% apontam que durante uma abordagem foram tratados de maneira mal educada. É importante que essas informações cheguem ao comando do batalhão para que possam ser direcionadas orientações aos policiais que saem às ruas, principalmente no sentido do melhor atendimento à população”, destaca Pereira.

Uma das maiores reclamações da população diz respeito às ligações para o 190. “Muitas pessoas reclamam que às vezes ligam e não conseguem falar, muitos se queixaram que solicitaram a presença da PM e não foram atendidos. É um aspecto negativo mas importante que façamos a leitura dele até no sentido de correr atrás da solução. Serviço que é disponibilizado para a população 24h tem que ser efetuado, a solicitação deve ser atendida.  Já foi cobrado do comando do batalhão providências internas, assim como também será solicitado da operadora de telefonia que melhore o serviço que é prestado”, complementa Carlos Pereira.