POLÍCIA

Perícia revela detalhes do assassinato do menino Flanio

Do NE10
Do NE10
Publicado em 26/07/2012 às 11:34

A reconstituição do assassinato de Flanio da Silva Macêdo, 9 anos, aconteceu na tarde dessa quarta-feira (25), no distrito de São Domingo, no município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco.

Policiais civis e militares de vários batalhões iniciaram a ação por volta das 14h30. A acusada de participação no assassinato, Maria Edileuza da Silva, 51 anos, esteve no local para narrar como aconteceu o crime por estar colaborando com as investigações. Segundo a polícia, a presença dos outros três acusados, Genival Rafael da Costa, 62, Ednaldo Justo dos Santos, 33 anos e Edilson da Costa Silva, 31, não era necessária.

O local onde aconteceu é crime é de difícil acesso e foi todo isolado. A perícia durou menos de uma hora.


O CRIME

Segundo a perícia, a criança foi escolhida aleatoriamente e levada ao local do crime com o carrinho que fazia frete por Genival Rafael, popularmente conhecido como Pai Véio. Ednaldo e Edilson já estavam lá. Genival tirou o short e a cueca do menino e o estupra. Então Flanio desmaia e posteriormente Ednaldo também pratica sexo anal com a vítima. Depois Genival amarra as mãos e pernas do menino para trás, Ednaldo levanta ele até a altura da cintura e corta o pescoço dele.

Maria Edileuza contou que o sangue do menino foi aparado em um recipiente de barro por Edilson e usado no ritual de magia negra. O corpo foi colocado em pé por Ednaldo enquanto Genival amarrou uma flanela no pescoço da vítima e torceu até a cabeça ser decepada. Utilizando o boneco da perícia, a mulher mostrou a posição da vítima depois de morto. Ele foi deixado com as mãos e pés amarrados para trás, com a cabeça ao lado do corpo.

Ainda de acordo com o depoimento de Maria Edileuza, após a morte de Flanio, os criminosos entoaram cantos satânicos. Ela também relatou que não participou da execução do menino e que ele pedia o tempo todo para não ser morto.