Prisão

Professor suspeito de pedofilia é preso pela PF em Caruaru, no Agreste

Núcleo SJCC/Caruaru
Núcleo SJCC/Caruaru
Publicado em 23/09/2014 às 8:18

Polícia apreendeu computador e arquivos com conteúdo pornográfico
Foto: Divulgação/Polícia Federal.
A Polícia Federal prendeu na tarde dessa segunda-feira (22) um professor suspeito de pedofilia em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a polícia, Sidney Geovenazze Alves da Silva, de 37 anos, foi preso durante a Operação Enigmah, no dia 26 de agosto. Ele foi ouvido e autado, mas pagou fiança e iria responder o processo em liberdade.

Ainda segundo a PF, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou o suspeito e solicitou a prisão preventiva dele. A denúncia foi aceita pela 24ª Vara de Justiça de Caruaru. Após a expedição do mandado de prisão, a polícia fez buscas pelo suspeito e o prendeu. Ele foi encaminhado à Penitenciária Juiz Plácido de Souza.

ENTENDA - A Polícia Federal (PF) em Pernambuco, através da Delegacia em Caruaru, deflagrou no dia 26 de agosto, a operação Enigmah, que tem o objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão de materiais envolvendo crimes de pornografia infantojuvenil. Durante as buscas nos três endereços investigados, sendo dois em Caruaru, no Agreste do Estado, e um no Recife, um professor de 37 anos foi detido na capital do Agreste. Além disso, as autoridades apreenderam cds, notebook, dvds e discos rígidos onde eram armazenados conteúdos de pornografia infantil.

O homem é suspeito de armazenar e disseminar, pela internet, imagens contendo pornografia envolvendo crianças e adolescentes. De acordo com a PF, ele atuaria como educador em um projeto do Governo de Pernambuco envolvendo crianças, adolescentes e idosos em um escola de Caruaru, que não teve o nome divulgado.

Ainda segundo a polícia, durante o interrogatório o preso informou que cerca de dois anos vem acessando sites de pornografia infantil e trocando arquivos com outras pessoas suspeitas via e-mail no intuito de descobrir quem são os criminosos que molestam e atacam criança através da pedofilia, porém nunca prejudicou qualquer criança ou manteve relação sexual com nenhuma delas.

As investigações da Operação Enigmah começaram no inicio de 2013 e segundo a PF, foram iniciadas após informações encaminhadas por um provedor nacional de internet que detectou a existência de um usuário criador de uma página que estaria disponibilizando por meio da internet imagens contendo pornografia envolvendo crianças e adolescentes.