Clima

Sistema que tem provocado chuvas na Mata Sul perdeu força, diz Apac

Núcleo SJCC/Caruaru
Núcleo SJCC/Caruaru
Publicado em 08/10/2014 às 11:18

Apac emitiu alerta para aumento do nível dos rios na Mata Sul
Foto: Sandro Siqueira/TV Jornal.
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) informou que o sistema climático que tem provocado chuvas em várias regiões do estado está perdendo força e que as chuvas irão diminuir no Agreste e na Zona da Mata Sul. De acordo com Roni Guedes, meteorologista, as chuvas permanecerão fracas e contínuas nesta terça-feira (8) e começaram a diminuir a partir desta quarta (9).

De acordo com o meteorologista, nas últimas 72 horas choveu mais que o esperado em várias cidades da Mata Sul, o que provocou a emissão de uma alerta para o aumento do nível dos rios. A chuva estava mais concentrada, entre 7 e 10 milímetros por hora.  A água estava acumulando e o nível dos rios subindo. O solo estava molhado e poderia haver riscos de deslizamentos, explica. Ainda segundo ele, o aviso foi suspenso e não há mais riscos de inundação para a região. A equipe passou as últimas 24 horas monitorando as chuvas e os rios que cortam a Mata Sul. As chuvas diminuíram e água começou a escorrer. O aviso foi retirado e não deve ser renovado nos próximos dias, conta.

Chuvas devem diminuir nos próximos dias
Foto:Sandro Siqueira/TV Jornal.
Segundo dados da Apac, em três dias, choveram cerca de 115 milímetros em Palmares, 186 mm em Cortês, 154 mm em Gameleira e 135 mm em Barra de Guabiraba. Estes números superam a estimativa feita pela a agência, mas estão dentro de um histórico de chuvas ocorridas no mês de outubro em alguns anos. Já na região Agreste, o maior índice pluviométrico, nas últimas 24 horas,  foi registrado em Garanhuns. Na cidade, choveu 48 milímetros. Já em Caruaru, choveu apenas 13 mm.

Roni Guedes explica que os índices são baixos, mas que a constância da chuva faz parecer que são maiores. A chuva é fraca e contína, por isso muita gente acha que choveu muito. A tendência é que as chuvas continuem, mas de fracas a moderadas e de forma contínua, principalmente no Agreste, e em algumas cidades do Sertão, como Arcoverde e Ibimirim, detalha.