Esta seca, iniciada em 2010, é a maior registrada nos últimos 50 anos em Pernambuco. São 126 municípios em situação de emergência, destes 70 estão no Agreste. Os reservatórios secos transformam a realidade de quem precisa de água para viver nas zonas urbana e rural dos municípios. A tecnologia e as obras que poderiam ajudar a combater este fantasma estão longe de ficarem prontas. As cisternas construídas ou doadas pelo Governo Federal, amenizam os problemas, mas não tiram o interior da rota da seca.
A transposição do São Francisco e construção da Adutora do Agreste estão atrasadas. Entre as promessas de universalização da água e a realidade dos moradores, há um abismo de poeira. Os projetos devem beneficiar milhões de pernambucanos quando estiveram prontos, afirma o governo. Por enquanto, a previsão da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) é de chuvas abaixo da média. Clique aqui e navegue pelo especial.