De acordo com o comissário da Polícia Civil, Carlos Henrique, a rebelião teria sido uma represália as mortes ocorridas durante um tumulto em abril. Os internos das casas conseguiram serrar as grades e arrombar as portas. Eles subiram para o módulo I e queriam matar os envolvidos nas mortes das outras rebeliões. Estes internos são os responsáveis pelas mortes que ocorreram, tanto a decapitação, quanto a carbonização do outro menor, explica.
Ainda segudo o comissário, os reeducandos da casa 5, todos maiores de idade, não teriam participado diretamente da rebelião. A gente apurou que eles não saíram de dentro das celas, mas teriam comandado o tumulto. Existe uma rixa entre os internos dos módulos e os reeducandos das casas. Vamos apurar como entraram as armas que foram utilizadas, conta.
A rebelião terminou com dois internos mortos. Eles foram identificados na manhã desta quinta-feira (28) e tiveram os nomes divulgados pela Funase. Maurício Manoel Filho, de 17 anos, que era de Santa Cruz do Capibaribe, teve a cabeça decapitada. Já Taumir Silva Cavalcante, de 16 anos, natural de Caruaru, teve o corpo carbonizado.