De acordo com Alciene Vasconcelos, cunhada da vítima, o desaparecido tomava frequentemente dois tipos de remédios, e se suspeita que ele estava sem se auto-medicar há alguns dias, antes mesmo de desaparecer. O irmão Aguinaldo Oliveira - com quem ele morava - não havia percebido, o que teria provocado um surto na vítima e levado a desaparecer.
Alciene explica que ele era capaz de exercer atividades, já que a doença era controlada e a vítima, tranquila. "Alexandre sai da casa apenas com a família, exceto quando ele ia à feira, banco ou igreja", complementa.
A cunhada lembra que a vítima estava de camisa polo marrom claro e portava um crucifixo de madeira no pescoço. Segundo ela, a família está preocupada com o desaparecimento, uma vez que "ele não possuía maldade e não sabia se defender". "Não temos a mínima ideia de como está a situação dele, se está dormindo direito, se está se alimentando", lamenta.
Conforme a família, ele era independente e costumava atender na mercearia e fazer plantações no quintal da casa onde morava.
Alciene afirmou também que Alexandre já foi procurado pela família no município de Nazaré e cidades vizinhas, além de espalhar cartazes por hospitais, postos de gasolina.
Quem encontrar com a vítima pode em contato através dos telefones (81) 3633.1370 ou 99737.4244.