Economia

Falta de agência bancária prejudica moradores de Riacho das Almas

Ana Maria Santiago de Miranda
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 12/04/2017 às 11:57

Posto de atendimento do Bradesco foi explodido na madrugada desta quarta-feira
Foto: reprodução/TV Jornal

A falta de agências bancárias vem prejudicando os mais de 20 mil habitantes de Riacho das Almas, no Agreste de Pernambuco. Na madrugada desta quarta-feira (12), o caixa eletrônico de um posto de atendimento do banco Bradesco, que fica no centro da cidade, foi explodido.

Além da insegurança, os moradores estão insatisfeitos devido à falta de agências para realizar operações bancárias na cidade. No ano passado, a única unidade do Banco do Brasil foi explodida por criminosos.

O técnico de segurança do trabalho Wilson Antônio da Silva é um dos que se sentem prejudicados com a situação. "É muito complicado, porque quando a gente precisa de um atendimento de banco tem que se deslocar para outra cidade. Previsão a gente não tem nenhuma de quando vai ajeitar", lamenta.

Moradores também relatam que a economia da cidade vem sendo prejudicada. "A gente não sabe o que fazer mais não. O comércio já anda muito prejudicado devido à escassez de água e à violência, a gente não tem a quem recorrer mais", afirma o comerciante Paulo André.

No fim de março deste ano, uma audiência pública foi realizada para discutir a reabertura da agência do Banco do Brasil. Na ocasião, o prefeito da cidade, Mário Mota, afirmou que uma sala foi disponibilizada pela prefeitura para a colocação de um posto de atendimento, mas o banco não teria dado uma resposta.

Em nota, a Prefeitura de Riacho das Almas informou que já acionou todos os órgãos competentes de segurança pública e que está à disposição do Bradesco "para que os serviços prestados sejam retomados o mais breve possível". Sobre a agência do Banco do Brasil, a prefeitura informou que um ofício foi encaminhado à superintendência do Banco do Brasil, solicitando urgência na abertura do Posto de Atendimento Temporário. A assessoria de imprensa também informou que não existe um levantamento sobre os impactos disto para a economia da cidade.

Confira a reportagem: