Seis mortos

Maior rebelião da penitenciária de Caruaru completa um ano

Ana Maria Santiago de Miranda
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 24/07/2017 às 11:40

Rebelião registrada no dia 23 de julho de 2016 deixou seis mortos, diversos feridos e pavilhões danificados
Foto: reprodução/TV Jornal

A maior rebelião já registrada na Penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, completou um ano nesse domingo (23). Na época, seis detentos morreram e mais de 20 ficaram feridos.

Além das mortes, a unidade prisional sofreu várias avarias e três pavilhões ficaram destruídos. Nos últimos 12 meses, dois foram reconstruídos e um ainda terá as obras iniciadas. A reconstrução conta com a participação da comunidade prisional.

Em entrevista à Rádio Jornal Caruaru, o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Pedro Eurico, afirmou que o presídio conta atualmente com 1.300 detentos. Na época da rebelião, havia 1.900 presos na unidade, segundo o secretário. A capacidade é de 381 reeducandos.

Além da reforma dos pavilhões, 400 treliches (três camas) estão sendo construídos; 250 deles já foram concluídos. Sobre os detentos mortos, o secretário afirmou que o Estado prestou assistência às famílias e concluiu o inquérito. Os responsáveis serão responsabilizados.

Ouça a íntegra da entrevista: