Sustentabilidade

Testes com semáforo de energia solar são realizados em Garanhuns

Ana Maria Santiago de Miranda
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 08/12/2017 às 15:55

Semáforo monitorado está instalado no cruzamento das avenidas Rui Barbosa e Getúlio Vargas, no bairro Heliópolis
Foto: divulgação/Camila Queiroz/Prefeitura de Garanhuns

A Autarquia Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes (AMSTT) de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, começou nessa quinta-feira (7) a fase de testes de um semáforo que funciona à base de energia solar. De acordo com a autarquia, a radiação converte o calor em energia elétrica, tornando o semáforo autossuficiente.

A AMSTT irá avaliar se o modelo de equipamento é viável para ser implantado na cidade. O semáforo que será monitorado fica no cruzamento das avenidas Rui Barbosa e Getúlio Vargas, no bairro Heliópolis.

Os testes estão sendo realizados sem custo adicional para a prefeitura, já que o material foi disponibilizado pela empresa que faz a manutenção dos semáforos da cidade, contratada por meio de um processo licitatório em 2015. A duração dos testes será de 60 a 90 dias. "Vamos avaliar se é viável, se o semáforo apresenta defeito, se sustenta realmente sem nenhuma outra fonte de energia", pontua o presidente da AMSTT, Elielson Pereira.

Segundo a autarquia de trânsito, as placas fotovoltaicas promovem a economia na manutenção dos equipamentos e proporcionam maior durabilidade, chegando a ter vida útil de 25 anos e a bateria, de até 15 anos. Caso o sistema seja aprovado, os semáforos autossuficientes poderão ser instalados em outros pontos da cidade. Atualmente, várias cidades do Brasil já utilizam a tecnologia sustentável.

Placas fotovoltaicas promovem a economia na manutenção dos equipamentos
Foto: divulgação/Camila Queiroz/Prefeitura de Garanhuns

Já os custos para implantação de cada cruzamento são estimados em R$ 15 mil. Caso os serviços de implantação de semáforos com energia solar sejam contratados, um novo processo licitatório deverá ser realizado. "As placas têm durabilidade de 25 anos, então elas se pagam. Elas geram uma tensão única, que não oscila, então o equipamento vai quebrar menos", explica Pereira.

Acessibilidade

O presidente da autarquia de trânsito também informou que, independente dos testes, já existe um estudo para modernizar o sistema de semáforos na cidade. A ideia é colocar botoeiras inteligentes para melhorar a acessibilidade no trânsito para pessoas com deficiência visual ou auditiva.