Um pintor industrial de 30 anos foi preso pela Polícia Federal suspeito de comercializar lagosta no período de defeso - pesca proibida devido à reprodução dos animais - que este ano começou no dia 1º de março e vai até o dia 31 de maio. O suspeito estava no "Espaço Construção", que fica às margens da BR-232 em Gravatá, no Agreste de Pernambuco, onde há comércio intenso de frutos do mar. A prisão aconteceu no último fim de semana dentro da operação "Argos", feita em conjunto com o Ibama.
De acordo com a PF, o vendedor ofereceu as lagostas aos policiais, que estavam descaracterizados. Os federais identificaram que os crustáceos estavam fora das especificações legais (peso, tamanho e em fase de reprodução). O proprietário, então, foi detido e as lagostas apreendidas.
As 27 lagostas apreendidas totalizaram um peso bruto de 22 quilos. A pena para o crime de transporte e comércio de espécimes no período de pesca proibida é de um a três anos de detenção, além de multa. O suspeito pagou fiança no valor de R$ 1 mil e vai responder ao processo em liberdade. Já as lagostas foram doadas para uma instituição de caridade indicada pelo Ibama.
O suspeito disse à polícia que revende frutos do mar em feiras livres de Ipojuca, Escada e Gravatá. As lagostas teriam sido adquiridas no mercado de São José, no Recife. O caso segue sob investigação.