Petrolina

Advogado de colégio onde Beatriz foi morta diz que houve falha da polícia ao manusear HDs

Ana Maria Santiago de Miranda
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 21/12/2018 às 9:33

Beatriz Mota, 7 anos, foi assassinada há três anos; suspeito ainda não foi preso
Foto: arquivo pessoal
Allinson Henrique de Carvalho é procurado pela Polícia Civil
Foto: divulgação/Polícia Civil

O advogado Clailson Ribeiro, que representa o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, onde Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada há três anos, disse que não houve manipulação das imagens dentro da instituição, e sim uma falha da Polícia Civil no manuseio dos HDs.

De acordo com o advogado, o setor jurídico da escola vai protocolar no Ministério Público documentos que comprovam que a instituição de ensino colabora com investigações.

"Todas as solicitações foram prontamente atendidas, nós não temos registro de qualquer solicitação não atendida à polícia. Às vezes sequer o pedido era formalizado, nós sempre abrimos nossas portas", disse Clailson Ribeiro, em entrevista à Rádio Jornal Petrolina.

Após três anos do crime, o suspeito de cometer o assassinato não foi preso e as investigações continuam em segredo de Justiça. O caso é investigado pela delegada Poliana Nery. O ex-prestador de serviços do colégio, suspeito de apagar as imagens do dia do crime, teve a prisão preventiva decretada e é procurado pela polícia.

Relembre o caso

Beatriz Mota, então com 7 anos, foi assassinada com 42 facadas no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio particular em que estudava. A festa de formatura da irmã mais velha da criança era realizada na instituição de ensino e havia várias pessoas no colégio. Em um dado momento, a menina afastou-se dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo foi encontrado cerca de 30 minutos depois.