Parque 18 de Maio

Pesquisa vai apontar rumos da Feira da Sulanca, em Caruaru

Ana Maria Santiago de Miranda
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 30/01/2019 às 12:38

Pesquisa está sendo realizada no Parque 18 de Maio
Foto: Jefferson Nascimento/TV Jornal Interior

Uma pesquisa quantitativa e qualitativa está sendo realizada na Feira da Sulanca de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, para entender os desejos dos feirantes para o espaço. A expectativa da prefeitura é que o levantamento demonstre a viabilidade financeira, social e econômica do novo projeto da feira.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa, João Melo, entre as perguntas para os feirantes estão: de onde vem a produção, de onde o feirante compra, se o feirante é de Caruaru e quais BRs o comerciante utiliza para escoar a produção. Já para os clientes, é questionado se ele estaciona o carro próximo à feira, se faz refeições dentro da feira, entre outros.

Durante a campanha eleitoral de 2016, a prefeita Raquel Lyra prometeu que a Feira da Sulanca seria organizada e depois transferida de graça para os sulanqueiros. Ela citou ainda o ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo, com quem conseguiria recursos. Os recursos foram destinados para reformas e manutenções em imóveis na feira.

"Qualquer decisão que a gente tomar na feira, tem que afastar fatores políticos. Noventa por cento da feira é composta por pessoas, a gente não pode numa ação rápida, só para atender uma promessa, fazer qualquer tipo de intervenção", afirmou o secretário, sobre a importância da pesquisa, em entrevista à Rádio Jornal Caruaru.

O secretário afirmou ainda que a mudança da feira é necessária, mas não exatamente no sentido de transferência. "Do jeito que está hoje, não gera competitividade. Nós temos que mudar a forma de pensar o atendimento ao cliente, a qualificação dos feirantes, qualificar o produto interno. Isso vai ser feito", explicou.

A pesquisa foi contratada através de edital público lançado em junho de 2018. A ordem de serviço foi assinada em dezembro. O custo da pesquisa é de aproximadamente R$ 300 mil.

Questionado sobre se haverá tempo para tomar alguma providência após os resultados, já que faltam dois anos para o término da gestão, o secretário afirmou que este será um desafio para a prefeitura.