Justiça

Acusados de balear Alexandre Farias passam por nova audiência em Caruaru

Audiência colherá depoimentos das testemunhas de acusação e defesa, além de três acusados

Ana Maria Santiago de Miranda
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 17/07/2019 às 9:01
Arquivo pessoal
FOTO: Arquivo pessoal

Os acusados de balear na cabeça o jornalista Alexandre Farias passarão por nova audiência de instrução na manhã desta quarta-feira (17) na Vara do Tribunal do Júri de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a audiência colherá depoimentos das testemunhas de acusação e defesa, além de três acusados.

No dia 3 de julho deste ano, uma outra audiência já tinha sido realizada, presidida pela juíza Priscila Vasconcelos. Depois da fase de instrução, a juíza dará dez dias para acusação e defesa apresentarem as alegações finais. Em seguida, o magistrado decide se haverá júri popular.

O jornalista Alexandre Farias era apresentador da TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo em Caruaru. Ele foi atingido por uma bala perdida na cabeça quando voltava para casa após sair da sede da emissora, na noite de 16 de setembro de 2017, no Alto do Moura. Na ocasião, policiais trocavam tiros com criminosos que estavam em um carro roubado.

Na fuga, os criminosos ainda atropelaram socorristas do Samu que faziam o atendimento de uma ocorrência. Os acusados são foragidos da penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, e foram presos no dia 18 de setembro de 2017 no Sítio Xique Xique, zona rural do município.

O apresentador passou oito meses (alguns deles em coma induzido) internado em um hospital particular do Recife. Ele passou por cirurgia para colocação de prótese no crânio e continua em constante recuperação e tratamento, em casa.

Réus

Os réus José Raniere de Oliveira Simão, Vitor Luiz Bezerra da Silva, Vagner Santos Figueiredo e Jefferson Santos da Silva respondem pela tentativa de homicídio ao jornalista e aos socorristas do Samu e por organização criminosa. Ierica Alves do Nascimento e Pedro Guilherme da Silva Filho respondem apenas por organização criminosa.