A Polícia Civil de Pernambuco desmontou um esquema de sonegação fiscal no Estado durante a operação "Endosso", deflagrada nessa terça-feira (31). Cinco empresas estavam sendo investigadas desde abril deste ano, após um pedido da Secretaria da Fazenda (Sefaz).
- Hospital Manoel Afonso, em Caruaru, terá ala exclusiva de cardiologia
- Condenado por mandar matar promotor de Itaíba chega a Pernambuco
- Entardecer Cultural levará forró para Serra Negra no pôr do sol
- 28ª Rodada de Negócios começa nesta quarta-feira em Caruaru
- Lago de Sobradinho sofrerá queda em sua capacidade no final de semana
- Trabalhadores dos Correios podem deflagrar greve a partir desta quinta
- Operação para prender envolvidos em tráfico de drogas é realizada no Sertão
- Suspeito de atropelar e matar jovens em Garanhuns se apresenta na delegacia
De acordo com a delegada Polyanne Farias, ao todo, R$ 122 milhões foram sonegados. "O esquema envolve empresas de fachada, que são empresas que não existem de fato, e os testas de ferro, os operadores financeiros dessas empresas, e os parceiros comerciais, que são outras empresas que realmente existem e estão regularmente constituídas", explica.
As empresas são dos ramos de bebidas, hortifruti e construção civil. Dez mandados de prisão foram expedidos para a operação. Entre os presos está um sargento da Polícia Militar de 53 anos, reformado há três meses. Ele seria dono de uma das sete empresas laranjas investigadas.
"Meu cliente nega veementemente todas essas acusações, diz desconhecer, até porque ele sempre pautou sua vida na Polícia Militar e nunca participou de nenhuma empresa desse tipo", responde o advogado do sargento, Ernesto Cavalcante.