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Homem morto "aperta" mão da esposa durante velório no Ceará

Cerimônia foi interrompida e equipe do Samu foi acionada para o local

Antonio Virginio Neto
Antonio Virginio Neto
Publicado em 21/08/2019 às 14:58
Reprodução/Redes Sociais
FOTO: Reprodução/Redes Sociais

O Velório de Raimundo Bezerra de Sousa, de 61 anos foi interrompido pela família após o homem apertar a mão da esposa. De acordo com familiares e amigos, Raimundo apresentava sinais vitais como respiração e suor enquanto aguardava o enterro. O caso ocorreu na última sexta-feira (16), na cidade de São Luís do Curu, no Ceará, cerca de 80 km de Fortaleza. 

A família, após perceber que Raimundo reagia a estímulos, chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para que ele fosse atendido.  Após avaliações, os profissionais do SAMU não detectaram sinais vitais no homem. Testemunhas presentes durante o atendimento revelaram que Raimundo teria apertado a mão de uma enfermeira e demonstrado sinais de respiração, como oscilação na região do tórax.

Os familiares de Raimundo não acreditaram no laudo dos socorristas e levaram o corpo até um hospital em São Luís do Curu. No local, a morte foi confirmada através de laudo médico. Após a confusão, Raimundo foi enterrado no cemitério de São Luís do Curu por volta das 18h.

Raimundo estava preso na cidade de Trairi, a cerca de 126 km de Fortaleza, e morreu após passar mal. Ele foi internado no hospital de Itapipoca, mas morreu na última quinta-feira (15). A causa da morte dele não foi divulgada.  As reações de Raimundo foram registradas em vídeo e compartilhadas nas redes sociais, onde chamaram atenção dos internautas.

Segundo Jazon Sabino, diretor Técnico do Samu Caruaru, a chave para entender o que aconteceu com Raimundo é a rigidez cadavérica. "Os nossos músculos tem uma reserva de energia através da contração e relaxamento que acontece quando estamos vivos. Ao morrer, esse processo é interrompido e o músculo fica apenas relaxado. Com isso, os espasmos acontecem", explica.

Ainda de acordo com Jazon, os espasmos em pessoas mortas não são frequentes, mas são possíveis e podem acontecer cerca de uma a duas horas após a morte, podendo estender-se até as primeiras 24h do período. Fatores como a temperatura e a causa da morte podem influenciar a rigidez cadavérica.

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