Caso Beatriz

Mãe da menina Beatriz pede para Paulo Câmara federalizar investigação

Lucinha Mota se reuniu com governador para falar sobre investigações do assassinato da filha

Marilia Pessoa Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 27/08/2019 às 11:04
Arquivo pessoal
FOTO: Arquivo pessoal

Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz, morta a facadas em Petrolina, se reuniu com o governador Paulo Câmara nessa segunda-feira (26) para discutir a federalização das investigações.

Participaram da reunião o deputado federal que integra a comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal Carlos Veras e a deputada estadual que organizou o encontro, Dulcicleide Amorim. Eles reconhecem a necessidade de que o caso seja solucionado o quanto antes.

Segundo o deputado Carlos Veras, as cobranças vão continuar. "Nós solicitamos ao Governo do Estado uma audiência para tratar a questão e cobrar esclarecimentos. Avaliamos como positiva a reunião. Nós estamos apostando que o caso seja solucionado e vamos continuar cobrando isso", explica.

De acordo com Lucinha, mãe de Beatriz, a reunião com o governador foi importante. Ela espera que os suspeitos do crime sejam presos e que o caso possa ser federalizado. "Ele (Paulo Câmara) me afirmou que, se for necessário, ele vai sim abrir mão e vai ratificar o pedido da comissão de Direitos Humanos de Brasília para federalizar o caso", afirmou.

Para a deputada Dulcicleide Amorim, a expectativa agora é de que o crime seja solucionado finalmente: "Foi uma reunião importante. Acredito que agora sim nós teremos um desfecho final desse caso. O governo se comprometeu em solucionar o caso.

O chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, explicou que será fornecido tudo que for necessário para que as investigações não sejam interrompidas. "Queremos garantir que nenhum recurso falte nessa investigação. A federalização passa pela própria corporação da Polícia Civil. E a Polícia Civil pode afirmar que não vai perder as esperanças e não vai desistir da investigação", destacou.

Relembre o caso

Beatriz Mota, 7 anos, foi morta com 42 facadas no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio particular em que estudava. A festa de formatura da irmã mais velha da criança era realizada na instituição de ensino e havia várias pessoas no colégio. A menina afastou-se dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo foi encontrado cerca de 30 minutos depois.