A Defesa Civil e o Ministério da Saúde publicaram nesta sexta-feira (25) uma cartilha com recomendações para os voluntários que atuam na limpeza das praias afetadas pelo derramamento de petróleo no litoral do Nordeste. Também foram distribuídos equipamentos de proteção individual para a população da região.
- Alerta: contato com óleo pode causar problemas na visão
- Coleta e análise de amostras de água das praias atingidas por óleo é iniciada
- Pessoas são atendidas com sintomas de intoxicação por óleo em PE
- CPI do Vazamento do Óleo é protocolada por João Campos na Câmara de Deputados
- Cerca de 958 toneladas de óleo foram retiradas de praias de Pernambuco
A cartilha recomenda que a população não entre em contato direto com o óleo, especialmente gestantes e crianças. Também é preciso observar as orientações da vigilância sanitária para o consumo de alimentos, como peixes e mariscos, provenientes das áreas afetadas.
Segundo a cartilha, a curto prazo a inalação dos vapores do óleo pode provocar dificuldade de respiração, dor de cabeça, confusão mensal e náusea. Na pele, podem aparecer irritações e outros sintomas como erupções vermelhas, queimação, inchaço.
No caso de ingestão do óleo, o paciente poderá sentir odores abdominais, além de ter vômito ou diarreia. Uma exposição a esse elemento tóxico de longo prazo pode provocar danos a órgãos como pulmões, fígado e rins. Desequilíbrios hormonais e infertilidade também podem ocorrer, além de alterações no sistema nervoso e circulatório. Em casos extremos, a ingestão pode provocar câncer.
Dúvidas
Em caso de dúvida, o Ministério da Saúde pede que o paciente entre em contato com o Centro de Informações Toxicológicas pelo telefone 08007226001 e procure ajuda médica.