Ser mulher é enfrentar desafios todos os dias. Força é uma palavra muito presente na vida de todas elas. A comissária da Polícia Civil, Jaqueline de Oliveira, conhece bem o significado dessa palavra. Quando tinha 20 anos, começou a trabalhar na área de segurança pública como policial militar e hoje atua como comissária.
Dos 5.900 servidores da Polícia Civil em Pernambuco, 1.681 são mulheres.
"Eu estou nessa área há 16 anos. Passei quatro anos como policial militar e já atuei em presídios. Estou há 12 anos na Polícia Civil. Assim que eu entrei, a mulher passava por preconceitos não só por parte de colegas de trabalho como também pela população. As pessoas olhavam para a mulher na polícia e diziam 'Será que ela é capaz de desempenhar uma função policial?'", conta ela, em entrevista à TV Jornal Interior.
Jaqueline tem dois filhos, um de 17 e outro de nove anos. O adolescente era um bebê quando Jaqueline entrou para a PM. Apesar de todas as dificuldades, ela nunca pensou em desistir. "É difícil conciliar tudo, mas vem dando certo", afirma ela.
É dentro de uma delegacia, um ambiente com predominância masculina, que Jaqueline trabalha no combate à criminalidade, quebra barreiras do preconceito e mostra para a sociedade que o lugar da mulher é onde ela quiser.
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