A prefeita de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Raquel Lyra, disse em entrevista à Rádio Jornal que a indústria de confecções pode apoiar o polo médico brasileiro e até internacional na produção de insumos para combate à pandemia do novo coronavírus. De acordo com ela, uma capacitação está sendo montada junto ao Sebrae para habilitar os profissionais do polo têxtil para este tipo de produção.
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Questionada sobre a situação dos sulanqueiros, considerando que a Feira da Sulanca está suspensa, a prefeita informou que aguarda as definições sobre o auxílio emergencial de R$ 600 anunciado pelo Governo Federal para os trabalhadores informais para dar o apoio enquanto município. Ela reforçou que as feiras livres de frutas, verduras e carnes continuam em funcionamento, com um trabalho de adequação sanitária.
Entre as medidas tomadas pela prefeitura estão a instalação de barreiras sanitárias em pontos estratégicos para orientar a população sobre a importância do isolamento para evitar a disseminação do vírus. Segundo ela, de 8 a 10 mil pessoas por dia são atendidas nas barreiras. Outras medidas tomadas na cidade foram a marcação de filas de casas lotéricas, agências bancárias, supermercados, entre outros.
A prefeita informou que através de um monitoramento aliado à tecnologia, é possível observar quais bairros têm maior ou menor nível de isolamento. Nos locais em que as pessoas estão seguindo menos a orientação de ficar em casa, estratégias como carro de som estão sendo aplicadas. Raquel Lyra disse ainda que tanto ela como os secretários municipais destinaram parte da própria renda para comprar cestas básicas e outros produtos para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade.
São João
Sobre o São João, a prefeita informou que ainda não há definição. Raquel Lyra disse que já há patrocínio garantido para fazer o evento posteriormente, se for o caso. "A gente espera evoluir com essa decisão mais para frente. Nesse momento nossa decisão é esperar mais um pouco". Para ela, se a festa for realizada este ano, é preciso colocar um prazo razoável para que a questão sanitária seja controlada e a população não fique exposta a riscos.
Ouça a íntegra da entrevista: