Um grupo de 20 representantes de diversos setores entregará para o governo estadual um novo plano para agilizar a reabertura das atividades econômicas em Pernambuco. O setor produtivo em geral achou lento o plano de convivência com o coronavírus que foi divulgado na última segunda-feira (1º).
“O governo tem que ser mais realista. O remédio está muito forte para as empresas, daqui pra frente é desemprego, porque vai acabar a suspensão de contrato de trabalho. São 7 milhões de empregos sustentados pelo governo federal”, disse o presidente da Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio-PE), Bernardo Peixoto, em entrevista à Rádio Jornal.
O grupo, que é chamado de Movimento Pró-Pernambuco e tem empresários dos setores da indústria, bares, shoppings, hotéis e serviços, tentará conversar com o governo para que o cronograma apresentado anteriormente passe por mudanças.
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“Falta clareza nos detalhes. Não há um decreto, nada oficial. A gente está discutindo um power point com diversas dúvidas”, critica o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Gildo Vilaça.
Uma das sugestões dos empresários tem a ver com o transporte público. Eles sugerem criar subsídios para quem optar pelo transporte fora do horário de pico, e também criar uma abertura escalonada para a indústria, começando às 6h, atacado à noite, comércio às 10h, shoppings ao meio dia.
O Governo do estado disse que vai se pronunciar nesta quarta-feira (3) sobre as reclamações.
Veja o Plano de Convivência completo do governo estadual: