Economia

Ministro anuncia parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300 do auxílio emergencial e depois apaga postagem

Anúncio foi feito em uma rede social

Marilia Pessoa Marilia Pessoa
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Marilia Pessoa
Publicado em 25/06/2020 às 10:50
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
FOTO: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos anunciou na manhã desta quinta-feira (25) que seriam depositadas três novas parcelas do auxílio emergencial, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. O anúncio foi feito em uma rede social, porém foi apagada pelo ministro pouco depois.

De acordo com a secretaria de governo, a publicação está incorreta e o assunto está sendo discutido.

"O governo vai pagar três parcelas adicionais (de R$ 500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004", publicou o ministro Luiz Ramos.

O auxílio emergencial atualmente conta com três parcelas de R$ 600 e está sendo pago aos desempregados, trabalhadores sem carteira assinada, autônomos, MEIs por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Os beneficiários do programa Bolsa Família já estão recebendo a terceira parcela. As datas do pagamento do auxílio emergencial são diferentes para pessoas que já eram inscritas no Bolsa Família.

Beneficiários poderão ter parcela do auxílio cortada

O Ministério da Cidadania anunciou que os beneficiários do auxílio emergencial terão que passar por uma nova análise a cada novo pagamento. Serão consideradas as novas informações sobre o beneficiário inseridas na base de dados. Portanto, receber a primeira parcela do auxílio não será garantia de receber as próximas parcelas.

Bolsonaro diz que governo não aguenta mais duas parcelas de R$ 600 do auxílio

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou nesta segunda-feira (22) que o Governo Federal não aguenta pagar duas parcelas extras do auxílio emergencial de R$ 600.

Em entrevista ao canal Agro+, da Band TV, Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu pagar a quarta e a quinta parcelas, mas que falta acertar o valor: "A União não aguenta outro com esse mesmo montante".