A busca por uma vacina eficaz contra o coronavírus parece estar chegando ao fim, de acordo com autoridades russas. É que o país estaria pronto para registrar a primeira vacina do mundo contra a COVID-19 na próxima semana, segundo o vice-ministro da Saúde da Rússia Oleg Gridnev. A esperada primeira vacina está concluindo a terceira e última fase de testes em Moscou com resultados animadores, de acordo com os cientistas envolvidos na pesquisa.
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Ainda de acordo com Oleg Gridnev, idosos e funcionários da saúde terão a prioridade na vacina contra a Covid-19 assim que a segurança do método for comprovada.
Os testes clínicos estão sendo desenvolvidos pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamalei desde junho com ativa participação de grupos de voluntários. Na última fase, participaram cerca de 3 voluntários os quais teriam reagido muito bem à imunização e não sofrido com efeitos colaterais.
O ministro do comércio russo, Denis Maturov, afirmou que o país poderia produzir "centenas de milhares de doses da vacina" mensalmente a partir de setembro. Ainda de acordo com ele, milhões de doses poderiam ser produzidas já no começo de 2021.
Pesquisadores alertam para a rapidez da vacina
Apesar de ser uma boa notícia, diversos pesquisadores discordam do tempo de pesquisa da vacina russa, desenvolvida em parceria com o ministério da defesa do país. Devido à rapidez com que os métodos científicos estão sendo aplicados, de acordo com eles, os processos científicos não teriam como ser respeitados.