De acordo com estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), divulgado esta semana, nos Estados Unidos, em tempos de pandemia do novo coronavírus, o avião não é o local mais seguro para se transitar. Isso porque, em análise a voos ocorridos pelo mundo, a pesquisa identificou que somente uma passageira acabou infectando outras 15 pessoas com a covid-19.
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A viagem realizada pela mulher, que não teve o nome divulgado, aconteceu no último mês de março, com saída de Londres e destino até o Vietnã. Segundo o estudo, ela começou a ter os primeiros sintomas da doença no dia 29 de fevereiro, como dor de garganta e tosse. Desenvolveu ainda febre, fadiga e falta de ar na chegada e foi diagnosticada com o novo coronavírus, após cinco dias.
Antes disso, no dia 1º de março, ela realizou a viagem e permaneceu sintomática, durante as 10 horas do voo. A mulher era a única pessoa sintomática no avião e infectou 12 passageiros da classe executiva, 2 da classe econômica e 1 comissário de bordo.
Alerta
Após as avaliações, os cientistas responsáveis pelo estudo alertaram sobre os riscos de novas ondas de contágio, através da utilização de avião. "Somente uma passageira contamina 15 pessoas e o risco de transmissão a bordo em voos longos é real e tem o potencial de causar clusters de tamanho substancial, mesmo em ambientes como a classe executiva, que tem assentos espaçosos e acima da distância usada para evitar o contato", diz o estudo.
De acordo ainda com a pesquisa, a rota de transmissão mais provável durante o voo é a transmissão por aerossol ou gotículas.
Com informações do UOL