A Polícia Civil de Pernambuco continua investigando o caso do funcionário da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) que foi morto com um tiro enquanto cortava energia elétrica por inadimplência de um haras na PE-95, zona rural de Limoeiro, no Agreste pernambucano. O caso ocorreu na tarde da terça-feira (29). Após o corte de energia, o proprietário do local teria demonstrado insatisfação e teria atirado contra a vítima. Além disso, o suspeito teria obrigado outro funcionário que estava presente a religar a energia.
Ainda segundo a polícia, o homem foi obrigado pelo fazendeiro a entrar dentro da mala do carro da Celpe, depois de ter sido obrigado a religar a energia. Em depoimento, o funcionário disse para a polícia que os dois chegaram no haras às 14h aproximadamente. Eles passaram pela porteira e foram ver o medidor do imóvel.
O funcionário também disse que um homem que trabalhava na fazendo tentou oferecer dinheiro para religarem a energia, mas eles recusaram. Quando voltaram para o veículo da Celpe, eles tentaram sair do local, mas a porteira estava trancada. Os dois funcionários voltaram para a casa para pedir a chave, mas encontraram o proprietário armado, o qual ordenou que ambos saíssem do carro.
Após atirar em um dos funcionários da Celpe, o proprietário teria mandado o outro funcionário ligar a energia e ameaçou matar a mãe dele. O homem ficou dentro do porta-malas do carro durante 10 minutos. O proprietário do haras não se apresentou à polícia até o momento.
Caso segue em investigação
A Delegacia de Polícia de Limoeiro informou que está tomando as providências sobre o caso. Por meio de nota, a Celpe condenou a atitude violenta e informou que o departamento Jurídico da concessionária está acompanhando a instauração do procedimento investigativo.