Homicídio

Advogado do suspeito de matar funcionário da Celpe em Limoeiro entra com pedido para revogar prisão preventiva

Vítima foi morta ao tentar cortar fornecimento de energia de um haras por inadimplência

NE10 Interior
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Publicado em 06/10/2020 às 8:59
Reprodução/WhatsApp
FOTO: Reprodução/WhatsApp

O advogado Laércio Barbosa, que representa o fazendeiro suspeito de matar o funcionário da Celpe em Limoeiro, no Agreste pernambucano, entrou com um pedido para revogação de prisão preventiva. O caso ocorreu no dia 29 de outubro, quando o eletricista José Reginaldo de Santana Júnior, de 31 anos, foi morto ao tentar cortar o fornecimento de energia de um haras por inadimplência.

A decisão de prender o suspeito foi da juíza da Comarca de Limoeiro, Fabiola Michele Muniz Mendes Freire de Moura. 

De acordo com o advogado do suspeito, a dívida de R$ 28 mil era ligada a débitos que não estão no nome do fazendeiro. Ele também disse que houve discussão e que os funcionários da Celpe teriam entrado no haras sem permissão. Ainda segundo o advogado, o corte de fornecimento de energia elétrica não poderia ser feito.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) informou que a suspensão da energia elétrica foi legal e causada pela dívida. A Celpe disse também que o outro funcionário informou à polícia que o acesso ao local foi autorizado.

Suspeito está foragido

A Celpe, em parceria com o Disque Denúncia Agreste, está oferecendo recompensa de até R$ 20 mil para quem fornecer informações que levem à localização e prisão do suspeito. De acordo com as investigações da Polícia Civil, após cometer o homicídio, o suspeito Sebastião Ayres de Assis Neto, conhecido como Neto Santos, teria fugido e permanece foragido.

Relembre o caso

Um funcionário da Celpe foi morto enquanto cortava a energia elétrica de um haras na zona rural de Limoeiro. Segundo informações da Celpe, o homem estava suspendendo o fornecimento de energia do local por inadimplência.

A vítima teria sido morta com um disparo de arma de fogo. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o suspeito é o dono da propriedade. Após o corte de energia, ele teria demonstrado insatisfação e teria atirado contra a vítima. Além disso, ainda de acordo com a polícia, o suspeito teria obrigado outro funcionário a religar a energia. Em seguida, fugiu.

O caso está sendo investigado.