Política

Vereadores de Agrestina elegem Adilson Tavares para prefeito do município

Adilson assumiu o cargo após prisão de ex-prefeito e vice

Marilia Pessoa Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 16/10/2020 às 9:50
Divulgação/Jônata Daniel
FOTO: Divulgação/Jônata Daniel

O então prefeito interino de Agrestina, no Agreste pernambucano, Adilson Tavares, foi eleito prefeito do município durante uma eleição indireta realizada na manhã dessa quinta-feira (15). Ele deve cumprir mandato até o dia 31 de dezembro deste ano, acompanhado do vice-prefeito, também eleito nessa quinta, João Macena de Lima Neto.

O prefeito eleito e o vice foram para a sede da Prefeitura para a solenidade de posse dos referidos cargos. No gabinete do prefeito, diante de secretários e vereadores, os eleitos assumiram os cargos.

Thiago Nunes e Zito da Barra presos

O ex-prefeito, Thiago Nunes, e o vice, Zito da Barra, foram presos por suspeita de fraude em licitação. O prefeito foi levado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, também no Agreste.

A 3ª fase da Operação "Pescaria" foi deflagrada para dar continuidade às ações iniciadas em 2018 para desarticular uma organização criminosa suspeita de desvio de recursos públicos na Prefeitura do município.

Segundo informações divulgadas pela PF, as vantagens ilícitas eram recebidas por meio da contratação fraudulenta de empresa de “fachada”, com recursos vindos de verbas federais. Na operação, foram investigadas a lavagem dos lucros ilicitamente recebidos pela organização criminosa, através da conta bancária de titularidade de um “laranja” ligado ao grupo.

Foram investigadas as suspeitas de crimes de Organização Criminosa, Peculato, Falsidade Ideológica e Lavagem de Dinheiro. A ação contou com a participação de 70 policiais, além de servidores da Controladoria-Geral da União.

Thiago Nunes conseguiu habeas corpus e deixou a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste. Ele responderá o processo em liberdade. Zito da Barra cumprirá prisão em regime domiciliar por questões de saúde, de acordo com a defesa.